Daqui de fora, pobre mortais que somos, ficamos "pescando" os fragmentos de informações que os sites, blogs, revistas e jornais nos passam diariamente. Para passar a régua e fazer um resumão do que me parece interessante em relação ao próximo campeonato de Formula 1:
- A Sauber contratou o competente, mas azarado Pedro de la Rosa como companheiro do japonês Kobayashi. Posso estar enganado, mas tem gente considerando o Kamui o primeiro piloto da equipe, por ter sido contratado antes, e também por ter tido duas boas apresentações nas derradeiras provas do campeonato passado à bordo da Toyota do Timo Glock. Acho precipitado considerar o japonês um "superstar" no momento, duas apresentações iniciais boas eu já vi um monte de gente ter, e depois a coisa foi definhando, definhando.... Quanto ao de la Rosa eu o considero no mesmo nível de Fisichella, mas provavelmente mais motivado à esta altura da (quase) carreira.
- Estranho o Nick Heidfeld, piloto competente e que tem uma sólida carreira na categoria máxima ainda não ter sido contratado por nenhuma equipe. Vejo um desperdício de oportunidades aí, por onde andam os bons "managers"? A Renault poderia repetir a dupla da BMW e dar uma chance ao baixinho alemão ao lado do narigudo polaco.
-Valentino Rossi brincando com uma Ferrari de Formula 1. Namoro antigo, mas sem sexo, eu diria. (Sexo no caso seria a contratação efetiva do "Il dottore").
E tem mais coisas a caminho. Intervalo de temporadas é isso aí. Um monte de equipes querendo tirar seus projetos da gaveta, um monte de pilotos esperançosos em ter suas oportunidades, mas elas custam caro. As atrações para os aficcionados são as comparações das fascinantes duplas que irão alinhar nesse ano: Mclaren, com dois campeões mundiais ingleses, motivados e tendo muito a provar. A Ferrari com um motivadíssimo bi-campeão e um igualmente motivado Massa, com muito a provar. A Mercedes com dois alemães de gerações diferentes; um que nada mais teria a provar, mas que com sua excêntrica personalidade deve estar colocando toneladas de pressão sobre os próprios ombros, e outro, com tudo a provar e provavelmente a espinha gelada a esta altura, diante da (real) possibilidade de ser batido por um semi aposentado veterano. Mesmo que o seu nome seja Schumacher, esta não é uma perspectiva agradável. As outras equipes também vêm cheias de incógnitas: terá Hulk mais velocidade que o veteraníssimo Barrichello? Será Di Grassi capaz de estabelecer-se a bordo da nova Virgin? A Lotus com a dupla de veteranos Trulli e Kovalainen fará juz ao nome? Pontos a ponderar...
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Um comentário:
Gostei do post, mas quanto ao Rossi, tenho uma visão diferente: acho mais isso transa do que namoro. Se fosse namoro, já teria contratado...
Aliás, hoje escrevi um post sobre isso, e comparei-o aos turistas espaciais, que pagam 20 milhões para ir ao espaço. Só que no caso dele, tem talento e carisma em duas rodas, e mata as saudades nas quatro, quer seja a conduzir num Formula 1, quer seja quando conduz num rali... nem sei se algum dia fará a transição, ou se fizer, já será numa curva descendente da carreira...
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