segunda-feira, 22 de junho de 2015

O ESTRANHO ACIDENTE QUE ELIMINOU DOIS CAMPEÕES MUNDIAIS NA ÁUSTRIA

Não sou profeto e nem vidente, mas acho que estava certo ontem, quando escrevi que apenas uma quebra da suspensão traseira da Ferrari de Kimi Raikkonen poderia explicar a súbita "rabeada" do bólido vermelho, levando de roldão ( gostei da expressão = "de roldão"), o inocente Fernando Alonso. Que aliás, deve estar pagando aquela duplicata que ele cobrou em Singapura em 2008!

DE ZELTWEG ( RECORDAR É VIVER)

domingo, 21 de junho de 2015

A VALSA QUE DESAFINOU

 
Dois campeões mundiais fora na primeira volta. Decadência?

 Volto a repetir ( por mais plenonástico que soe): não sou saudosista e tento incluir em minhas róseas memórias do passado as coisas ruins, os maus odores, as inseguranças, espinhas, apreensões, para poder dimensionar corretamente o que já vivi e o que já foi vivido por mim.
No entanto, ao assistir a uma corrida tão sonolenta quanto previsível quanto o GP da Austria de 2015 disputado há pouco, assaltam minha mente algumas considerações:
   1- Se buscaram o aperfeiçoamento técnico, a quase perfeição, alcançaram. Sim, pois nos anos 60,70, 80 e noventa os carros quebravam demais, roubando vitórias certas dos que mais as mereciam, as suspensões falhavam, as pistas eram perigosas e matavam sem dó nem piedade;
   2- Nossa memória faz com que olhemos para trás em termos mais do que laudatórios, e alguns pilotos que elevamos à quase categoria de "gênios retrospectivos" não passavam de pilotos comuns que eram rápidos, mas falhavam muito. Uma foto que circulou entre ontem e hoje, com alguns pilotos do passado em redes sociais tinha Nelson Piquet (craque, sem dúvida), Alain Prost (craque, exceto sob chuva), Niki Lauda (grande campeão, mas com algumas atuações pífias, no início e finalzinho de carreira, além do ocaso da Brabham, antes do primeiro abandono) e só. Pierluigi Martini é um cara legal, divertido como todo italiano, e tinha seus dias de velocidade a la Maldonado. E só. Christian Danner, grandão e bonachão, galã e sempre bancado pela BMW, era bom piloto. Só. Jean Alesi, fogo de palha, começou como um meteoro, subiu, cruzou os ceús e foi caindo em lenta e deprimente queda até o final de sua carreira. Enfim, grandes caras, mas.....tirando os três campeões, pilotos que dificilmente teriam lugar nos grids atuais, sem levar um caminhão de euros.
   3- Com o enorme avanço das tecnologias embarcadas, uma fabricante muito bem estruturada tem vantagem e com os simuladores e etc, dificilmente será batida num futuro próximo. E não adianta o xoxorô dos caras das latinhas, pois eles também ganharam devido aos desequilíbrios, que aliás, caracterizam a Formula 1 desde sempre. Abrir asas, artifícios extra competição diversos não conseguem equilibrar, e se os dois pilotos da Mercedes não cometerem asneiras, ninguém mais verá a cor da bandeira de chegada em primeiro. Triste mas real.
   4- Bernie tá lelé....dá até um enredo de escola de samba. Uma hora ele dá declarações estapafúrdias sobre um assunto, cinco minutos depois se contradiz. Enquanto a gestão dos principais esportes mundiais estiver nas mãos de cartolas, teremos o risco de repetir os escândalos da FIFA. Basta ter um regulamento claro, pensar no público que ama e segue o esporte e teremos sucesso. A Formula 3 européia é um retrato da precocidade dos pilotos e da falta de juízo de quem organiza. Cada dia mais jovens e bancados por sólidos patrocinadores e programas de talentos, assim como acontece no futebol, estes "mini astros" são arrogantes e prepotentes, e se acham imortais. Não são.
Quanto à prova de hoje, parabéns ao Massa por não se deixar ultrapassar pelo Vettel (ual.....medalhas e comendas), e quase nada a acrescentar. O Acidente entre Kimi e Alonso me pareceu fruto de algo que se rompeu na suspensão traseira da Ferrari, ou um bloqueio de diferencial, causado por falha eletrônica. De mais......até logo!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

INÉPTAS MANOBRAS MOVIDAS A MUITO DINHEIRO (OBSCURO): MALDONATOR

Se o Pastor Maldonado pilotasse nas décadas de 60 ou 70, não teria sobrevivido por muito tempo. O farto dinheiro da estatal venezuelana de petróleo PDVSA  vem alimentando uma das mais bizarras carreiras de piloto de Formula 1 da história. Um piloto que demorou quatro anos na categoria de acesso, a GP2, até finalmente sagrar-se campeão. Que só chegou a Formula 1 pelos petrodólares. Que até ganhou um Grande Premio, graças a um bom carro e a um dia de muita inspiração. Mas que é um louco inconsequente na maior parte do tempo. No youtube achei este documentário do Boris Sljivic.

terça-feira, 2 de junho de 2015

OPINIÃO EM VÍDEO: TESTE!

Projeto antigo, fazer editoriais gravados em vídeo, esta é a primeira experiência e a tendência é melhorar. Veremos!