sábado, 27 de setembro de 2014

BALADA PARA UMA MANHÃ NUBLADA DE SÁBADO

E como nem tudo na vida são carros e corridas e livros e filmes.....tem a música também: o incrível talento de George Michael and a fantástica Mary J. Blidge. Enjoy!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

BRABHAM

David Brabham, filho do lendário Sir Jack Brabham está lançando um projeto de equipe para o mundial de marcas, e convida aos fãs e amigos para contribuirem pelo sistema de "crowdfunding" com a equipe. O vídeo abaixo mostra os planos inciais:

sábado, 20 de setembro de 2014

CURTAS CONSIDERAÇÕES DO RETORNO POR TÓPICOS PERTINENTES: PUERICULTURA, STATUS QUO, FAKE FIGHTS, SEMIÓTICA E MAIS...

Para encurtar a conversa: benvindo a mim, benvindos vós....escassos, mas preciosos leitores.

PUERICULTURA

Baby face: não importa o que conseguir, de certa forma a Formula 1 está desmoralizada!

Juro que este tópico está a merecer considerações mais detalhadas de minha parte. Quando há muitos anos atrás, o brilhante Mike Tackwell ousou fazer sua estréia ao volante de um carro de Formula 1, com 20 anos de idade, muito se falou a respeito do absurdo da ideia. Eu havia recém-completado ( ou estava para completar meu próprio curso de pilotagem no Jim Russell), estava com vinte anos e não me achava velho para estar iniciando carreira: ao contrário, mentalmente minha "carreira" de piloto havia começado com cerca de nove anos de idade, primeiro com bicicletas modificadas, depois com carrinhos de "rolimã" e depois, tudo que tivesse motor e movimento.
A recente contratação do infante Max Verstappen para correr na equipe Toro Rosso, onde deverá estrear com recém completados 17 anos de idade, além de ser uma estratégia duvidosa de marketing, me parece uma grande irresponsabilidade. Não importa que ele tenha velocidade, não interessa que venha a ganhar em sua estréia: isso é irrelevante e prova o quanto o mundo atual está desprovido de consistência. Ah, meus tempos de fã, quando homens com H maiúsculo (sem machismo aqui, por favor) tais como Jim Clark, Graham Hill, John Surtees, Dan Gurney,Chris Amon, Jochen Rindt, Jo Siffert e muitos outros eram aqueles que tinham seus nomes pintados nas laterais das carlingas dos bólidos. Aquele era um esporte para homens de verdade e não para meninos com cara de barbie (nada contra, Nico...). Nem vou me alongar muito agora (já me alongando) e depois escrevo algo a respeito do outro menino prodígio, Marc Marquez...

STATUS QUO

Pois é: eu queria pedir desculpas, mas se não acelerar, já viu......

Desde que acompanho a Formula 1 (e lá já se vão mais de quarenta anos de ininterrupta e inexplicável paixão) tenho presenciado alguns abalos sísmicos no Status Quo. Explicando melhor: um determinado piloto, consagrado, estabelecido como rei numa equipe, vê a chegada de um recém contratado companheiro, que supostamente não lhe fará sombra. Mas o que ocorre é exatamente o contrário: o novato vem, não toma conhecimento, não tem cerimônia e nem tampouco boas maneiras e vai tomando conta da equipe e dos resultados. De cabeça, alguns casos: o saudoso Moco, José Carlos Pace, que ao chegar como um mambembe novato à Formula 1, pela equipe igualmente mambembe de Frank Williams em 1972, mesmo com um carro um ano mais velho, remendado e mal tratado, não tomou conhecimento do experiente e competente francês Henri Pescarollo. No ano seguinte, o velocíssimo sueco Ronnie Peterson, que não era exatamente um novato, muito pelo contrário, havia sido vice campeão mundial sem vencer nenhuma prova em 1971 pela instável equipe March, passa a ter um equipamento de ponta pela primeira vez e é bem mais veloz, senão tão consistente, que Emerson Fittipaldi. Ganhou logo a preferência de Colin Chapman, fazendo com que Emo deixasse a equipe que o havia revelado e consagrado e fosse para a Mclaren, ganhando para esta o seu primeiro de muitos títulos mundiais. Peterson fez escolhas profissionais erradas, voltou a brilhar, mas nunca foi campeão. No mesmo ano, 1973, a equipe Marlboro BRM tinha 3 pilotos: Jean-Pierre Beltoise, Clay Regazzoni e o novato Niki Lauda. Este não se fez de rogado, não tomou conhecimento dos outros dois, veteranos e velozes, e assumiu logo a posição de protagonista da equipe, o que acabaria levando-o à equipe Ferrari para escrever seu nome na história do esporte.
O post está ficando longo e prometo voltar e esmiucá-lo em maiores detalhes. Mas não custa lembrar as surpresas perpetradas por Nelson Piquet no próprio Lauda em 79, na equipe Brabham,  as lutas entre Didier Pironi e Gilles Villeneuve na dominante Ferrari de 1982 (ambos não terminariam a temporada), Nigel Mansell em cima de Keke Rosberg e depois no próprio Piquet na Williams de 1985/1986. A lista vai longe, Schumacher e Piquet na Benetton de 1991, Hamilton sobre Alonso em 2007 na Mclaren, e agora, Rosberg e Hamilton. Mas falta de respeito mesmo, é este menino ousado, Daniel Ricciardo, desbancar um tetra campeão mundial no auge de sua forma......