sábado, 31 de dezembro de 2011

YOU SAY GOODBYE (2011) = AND I SAY HELLO (2012) - HELLO HELLO.....

Time to go.....2011......Come on 2012......




Até breve.......

VIDEO ARREPIANTE: OS ÚLTIMOS MOMENTOS DE VIDA DE UM SUPERSTAR

Eu gostava do Jochen Rindt, com aquele narigão de lutador de boxe e seu jeitão simples e despachado. E era um "bota" de primeira grandeza, claro. Hoje, fuçando no youtube, deparei-me com esta pequena jóia, que pensei dividir com vocês: os últimos minutos de sua breve (28 anos) vida. Notem que lá pela altura do minuto 3:42 o olhar de Nina, sua esposa. Parece que ela pressentia algo. Assistam

BALANÇO


Para a frente a para trás. Assim oscila o balanço. Assim corre a nossa vida. Para a frente e para trás. O importante é que o movimento para trás sirva para impulsionar o movimento adiante, que deverá ser maior e mais produtivo. O pêndulo faz parte de nossas vidas e que ele seja bom para todos nós nos anos vindouros. Que possamos aprender com nossos erros e aperfeiçoar os nossos acertos. Que possamos aprender a pensar diferente, buscando incessantemente novos pontos de vista, e que nossas "zonas de conforto" sirvam apenas para aqueles intervalos entre as buscas. Adiante e adelante, sempre!

sábado, 24 de dezembro de 2011

ZÉ ENORME TALENTO RAMALHO.

Há tantas violetas velhas sem um colibri......queria usar uma camisa de força.....ou de vênus.....

A CHRISTMAS CAROL......OU MAIS OU MENOS ISSO



No imaginário de todas as crianças esta época do ano causa uma grande dose de expectativas e emoções antecipadas e contidas. Muitas esperam ansiosamente pela chegada da noite da véspera de Natal para abrirem os pacotes contendo seus presentes. Antigamente, colocavam-se meias nas janelas na esperança de que o bom velhinho as enchesse com os presentes e os pequenos mal ousavam fechar os olhos de tanta antecipação.
Mas a história que pretendo aqui contar tem pouco a ver com as crianças, ou  com ceias ou festas ou comemorações. Na  verdade, trata-se de algo bem distinto mesmo. É a história de uma jovem que grávida de primeira vez, com seu marido mais velho mas nem por isso mais experiente nestas questões de nascimento, que desalojados de sua casa devido a uma das muitas tragédias naturais que assolam o planeta maltratado pelos homens, buscavam em vão um lugar num hospital qualquer naquela grande e impessoal cidade. As luzes cintilando, os muitos votos de “Feliz Natal” que saltitavam das vitrines e dos letreiros enormes, os milhões de objetos sendo comprados e presenteados, aquele cheiro de carne assando e gente se abraçando ao comemorar outro nascimento, tão ou menos glamoroso.
Mas estamos na época moderna e as pessoas vivem por simbolismos. Constroem árvores de  natal, iluminam as fachadas de suas casas e empresas, mandam milhões de cartões e e mail e sms de boas festas, mas o verdadeiro motivo das comemorações há muito se esvaiu da memória coletiva.
Nosso improvável casal de maltrapilhos, sem teto e sem destino continua seu périplo pelos hospitais sendo sempre recebidos com a mesma expressão de desolação, acompanhada da fatídica frase: “não temos leitos disponíveis.....se ao menos vocês tivessem plano de saúde....”
O acelerar da alegria artificial das pessoas, o aumento do teor etílico nos lares e nas festas faz crer que a meia noite se aproxima, e nossa jovem Maria, cansada de tanto caminhar, resolve sentar-se um pouco, debaixo da marquise da construção de um enorme prédio comercial. Seu marido, José, insiste para que continuem, pois a barriga enorme parece prestes a explodir a qualquer momento. Mas ela, muito cansada, prefere sentar-se um pouco. Uma chuva fina e fria começa a cair e em poucos minutos se transforma numa tempestade, tendo os céus iluminados por relâmpagos que parecem gigantescas luzes de natal. O casal, que havia perdido tudo, se abraça e ela começa a soluçar. A poucos passos dali, carros velozes e potentes, cruzam perigosamente as esquinas em busca de seus destinos alegres e suas comemorações movidas a bebida e comida.
Um vulto aproxima-se, surgido do nada e olha para o casal, abraçados e conformados com seu destino de desapego. Um homem alto, envolto em uma espécie de túnica aproxima-se e sem proferir palavra, sorri benevolentemente em direção aos dois. Ambos, perdidos em suas respectivas angústias, sentem a aproximação do estranho e levantam seus rostos cansados. Que são imediatamente iluminados por um sorriso que irradia júbilo e paz. Naquele exato instante, todos os temores, as dores, as dúvidas, as inseguranças se evaporam e sabem que o estranho tem algum tipo de poder que os libertara das misérias terrenas e suas medíocres garras que os puxam para baixo.
Em poucos minutos se vêem transportados para um lugar seco, bem iluminado e aquecido. A criança faz sua entrada triunfal no mundo em meio a um glorioso berreiro, como a marcar território. Os dois estão extasiados com o novo lugar e mal podem compreender o processo que os transportou para ali em questão de milésimos de segundo. Abraçam-se com força e olham para cima, como a buscar seu Salvador. Mas ele já não está mais ali, e eles olham então, para baixo e numa espécie de tela, abaixo, muito abaixo de onde estão, podem ver a imensa cidade à seus pés. Uma espécie de zoom vai aproximando a imagem das nuvens penetra por elas e mostra o teto dos prédios, as luzes feéricas a brilhar naquela noite santa e mais abaixo, debaixo da marquise de uma construção qualquer, em uma grande cidade qualquer, um casal jaz abraçado, mortos por inanição e abandono. A chuva amaina um pouco e os transeuntes, em pressa e em buscas de seus lares particulares ignoram aqueles dois pequenos vultos, como a dormir abraçadinhos embolados num cantinho.
Poucos minutos depois, meia noite e uma grande explosão de fogos. As pessoas, com lagrimas nos olhos, comemoram o nascimento de um menino judeu que acreditam veio para salva-las. Mal sabem elas, que a oportunidade de salvação há muito se perdeu e que por mais que olhemos, não conseguimos enxergar um palmo diante de nossos próprios narizes, quando se trata de amor e fraternidade. Alguns blocos adiante, os comerciantes abrem suas caras champagnes a comemorar os enormes lucros que este Natal lhes trouxe, maior que nos anos anteriores. E a gigantesca nave, planeta humanidade, continua seu curso desabalado em direção a um enorme buraco 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

DAS PHOTO = RONNIE UND CAROUSSEL

Palavras? Palabras? Parole? Words? Pra que?

Corria o ano de 1972. O mal-nascido March 721 não estava a altura das expectativas da equipe. Resolveram adptar um Formula 2 para a categoria máxima, nascia assim o 721G. Pequeno e lindo.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

HORA DE RECORDAR.....ANOS 80 É SEMPRE UMA BOA PEDIDA

Vixe....lá se vão quase 30 anos e na minha memória estão fresquinhas as sensações daquele verão europeu de 1982. Um dos hits, talvez o mais tocado nas rádios inglesas, era o caribenho Eddie Grant com a pegajosa " I don't wanna dance"....Como dizem, recordar é viver....enjoy!

sábado, 17 de dezembro de 2011

MAIS UMA DO FUNDO DO BAÚ.....

Uriah Heep, uma das mais emblemáticas bandas inglesas do Rock clássico dos anos 60......

SABADÃO QUASE NO FIM.....SOM CLÁSSICO DOS ANOS SESSENTA.

Provavelmente eu já postei este vídeo aqui....mas não custa postar de novo. Adoro ouvir esta música quando estou dirigindo sozinho, numa estrada legal....leva minha mente e minha alma numa viagem mística e interior que me traz forças e novas energias.....conectando-me com o meu WA interior......

ONE LOVE.

Delícia de música, num sabadão a tarde. Um brinde ao final do ano e que o dois mil e doze seja melhor para todos nós!

LARGARAM!

Digam-me rapazes (e ragazzas), quem são as feras nesta foto dos anos 70. E por que temos 3 carros da equipe Brabham-Alfa? 

JUSTA HOMENAGEM

Marinho conduzindo com maestria o lindo Malzoni DKW
O carro que o fez famoso: o DKW de apenas mil cc que era o terror dos carros maiores, principalmente nas pistas urbanas.
Na premiação da revista Racing um dos homenageados foi o grande e meu "quase-conterrâneo" Marinho, piloto oficial de fábrica da mítica equipe DKW nos anos sessenta e que mostrou o caminho das pedras para muita gente. Há muito estou devendo um perfil á altura do mestre, e prometo que o farei em breve, quem sabe agora no recesso de Natal. Parabéns, Marinho!
Marinho na premiação ladeado por Felipe Massa e Rubens Barrichello.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

BLOG AMIGO (E EXCELENTE) ESTÁ CONCORRENDO A PRÊMIO DE 50 MIL. VOTEM LÁ!



O blog do menino (se me permite) William Ceolim, que acompanho há bastante tempo e sempre que posso elogio, está concorrendo a um prêmio de R$ 50.000,00 ofertado pelo programa O Aprendiz da Rede Record. O prêmio leva em conta diversos fatores, tais como responsabilidade social, empreendedorismo e qualidade, claro. Vale a pena conferir, pois o espaço já conta com mais de sete mil páginas e tem o firme propósito de se tornar a maior enciclopédia sobre automobilismo em língua portuguesa. Para votar vá em: 

HELMETS.

Desavergonhadamente "afanadas" do facebook do amigo Tonu Altmae, alguns dos mais belos capacetes da história. Depois coloco os nomes!








































































































PENDÊNCIAS



Final de ano chegando, hora de fazer balanços e reflexões, tomar decisões, redefinir rumos.Sendo lamentavelmente, um procrastinador inveterado, e muito provavelmente um caso perdido nessa área, tenho que fazer um pequeno balanço de pendências.
Preciso terminar o relato da "Corrida no Céu". Preciso terminar a série sobre minha carreira de piloto na Inglaterra, que no entanto, foi interrrompida porque eu não queria transformar o blog numa ode autobiográfica e nostálgica. Acho que após quase 3 anos, consegui estabelecer o blog como um espaço de reflexões e relatos sobre automobilismo, portanto, preciso terminar as séries e buscar um template, ou lay out que permita um melhor acesso aos artigos permanentes. Também prometi um perfil do Carlos Pace, uma entrevista do Marinho (bem cobrada pelo amigo de Ourinhos Paulo Zanforlin), uma entrevista com o Derek Daly e com alguns outros pilotos do passado. Vamos tentando aos pouco zerar as pendências. Me sinto como um avião que após longo voô transatlântico, está na perna base de seu aeroporto de destino, flaps acionados, trem embaixo, em busca de um merecido descanso de final de ano. E vamos que vamos!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA NOS TAURINOS RUBROS!



Pois é: a Toro Rosso que muitos esperavam manteria a atual dupla de pilotos, ou no máximo "limaria" um deles, acabou dando cartão apropriadamente vermelho para os dois titulares das temporadas de 2010 e 2011, Seb Buemi, o "muso" e Jaime Alguersuary (caramba, demorou tanto para aprender a escrever o nome do lazarento, agora ele se foi....).
De qualquer forma faz sentido: a equipe deu oportunidade para os dois, pois é uma espécie de time "B" da Red Bull. Não vê em nenhum deles o possível sucessor de Mark "canguru papudo" Webber, que deve ser aposentado compulsoriamente no final de 2012. Portanto, a manobra foi renovar: entram os promissores Daniel Ricciardo, que já fez "estágio" na HRT este ano, bancado pela própria empresa de energéticos e Jean-Éric Vergné. No caso do último eu o acho um tanto "verde" para a Formula 1, mas quem sou eu para saber? A Buemi, resta talvez tentar a vida em outra profissão, quem sabe modelo. Já o Jaiminho, talvez se acerte para os lados da Hispania, que já tem o De La Rosa contratado.
Curioso notar que após anos sem representante na Formula 1 a França volta com força: Vergné, Charles Pic (na Marussia) e o Grosjean na nova Lotus.  Como diriam os ingleses: "blodly garlic!" (malditos comedores de alho, em tradução livre).
Daniel Ricciardo:  muitos motivos para sorrir.
Jean-Eric Vergné: Papai Noel antecipado!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

FOTO. O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: OLHAR DEMORADAMENTE PARA ESTA FOTO PODE CAUSAR PAIXÃO IRREVERSÍVEL. CUIDADO!

Largada do GP da França de 1976. Note na segunda fila o grande Patrick Depailler com o Tyrrell P34 de seis rodas.


Eu havia postado só a foto. Depois, olhando com mais vagar, comecei a perceber certos fatores que me fizeram voltar no tempo, e lembrar que temporada incrível 1976 foi! Havia os Tyrrell P34, inovadores e inusitados. O lindo e pesado Brabham Alfa do Moco, que chegou em quarto e está na terceira fila ao lado do March amarelo e azul do Peterson. Tem o John Watson com a Penske que lhe daria a vitória no Grande Prêmio da Austria, semanas mais tarde. E o Jody Scheckter queimando largada atrás do saudoso Gunnar Nilson com a Lotus.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

PALAVRAS? NOPE.

Aqueles que comungam da mesma paixão que eu, automobilismo de verdade, sabem de quem é o casco abaixo. Saudades.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

DO TÚNEL DO TEMPO: MONZA, 1975, CLIMA MÁGICO, CARRO MÍTICO E PILOTO MUITO ESPECIAL

Precisa escrever algo? Acho que não. Carlos Pace no Brabham BT 44B em Monza, 1975.

ONCE. JUST ONCE. MAS EU OS INVEJO.

Eu sempre admirei e admiro aqueles que conseguem chegar à máxima categoria. Imagina um garoto de 7 ou 8 anos, que começa a brincar de kart, ele sempre vai dizer que quer ser piloto de Formula 1. Deste enorme universo, muitos vão bem longe, alguns morrem na praia, com a categoria em vista. Alguns, após anos e anos de lutas, em alguns casos muitas vitórias e títulos em categorias menores, conseguem largar em apenas um GP. Mas largaram, estão lá, nos livros de estatísticas. Meu post de hoje é em homenagem áqueles que por um motivo ou outro, fizeram apenas um Grande Prêmio. E tem mais, muitos mais para vir, inclusive brasileiro.

Markus Winkelhock. filho de Manfred, uma única prova, com a Spyker e a liderança momentânea. Nunca mais teve chance.
Stephane Sarrazin: francês versátil, também largou uma única vez a bordo de um Minardi
Roland Ratzenberger: austríaco com carreira difícil nas categorias de base e azar na Formula 1. Morreu em Ìmola, naquele fatídico final de semana a bordo do Sintek.

Marco Apicella: uma única e curta corrida com o Jordan.
Pierre-Henri Raphanel: marroquino com uma largada em 17 tentativas. Aqui com o Coloni.


CARPIDEIRAS EM POLVOROSA: OH....POBRE DE NÓS, TERCEIROMUNDISTAS PERSEGUIDOS E INJUSTIÇADOS!



Acho engraçada a reação da pachecada que supostamente torce pela Formula 1 e pela presença de um brasileiro na categoria máxima, em particular o sobrinho do ídolo-mor, Senna. O Bruno é bom menino, piloto capaz e tal. Mas ele não chegou à Formula 1 pela força de seu talento. Foi o nome, o dinheiro consequentemente arrecadado e depois, num plano bem inferior, sua capacidade de condução. Nada contra. O fato é que hoje a equipe Lotus (ex-Renault) confirmou sua dupla de pilotos para 2012, com Kimi Raikonenn, outrora anunciado e o Romain Grosjean. Mais um prego no caixão das esperanças daqueles que esperavam ver o primeiro-sobrinho correndo pela equipe negra e dourada, (herdeira paraguaia da mítica da Lotus de Clark, Rindt, Hill, Fittipaldi, Peterson, Piquet e Senna, além de Hakkinen, Jack Ickx, Andretti, Reutemann, Jarier etc.....pilotos de certo quilate, vamos concordar), o definitivo.
O fato é que automobilismo é caro, muito caro. E não há muito espaço para patriotismo. Não sei como os venezuelanos vêm a presença do Pastor Maldonado na Williams, mas eu, não gostaria de se, venezuelano fosse, ver verbas estatais sendo desperdiçadas para bancar o mimo de um garoto rico, que além de tudo é mero figurante do circo. Gosto de Barrichello, mas se o PT, de tantas falcatruas e escândalos resolvesse patrociná-lo, com verba da bolsa-mensalão ou o que o valha, eu seria contra. Massa não paga para correr. Ótimo. Se pagasse e seus patrocinadores fossem empresas privadas, ótimo também. Torcer por um compatriota é legal, me lembro da era Guga, como eu curtia o tênis. Guga passou e eu continuo torcendo pelos grandes, Federer, Nadal, Del Potro, hermano habilidoso. O tênis continua lindo, mesmo sem o sabor tupiniquim.
Voltando à Formula 1, as portas agora são poucas e estão quase hermeticamente fechadas. Uma vaguinha na Williams, quiçá uma na Force India (que acredito seja por mérito do Hulkenberg) e a HRT (argh). Resta esperar. Bruno tem além do belo sorriso, da situação financeira ajeitada pelo resto da vida, muita grana do Eike Batista. Quem sabe ele encontre um espacinho!
Grosjean: feliz por hora. 
Senna: pontos a ponderar.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

DÁ UMA CARONA AI, TIO?

Algumas são bem antigas, outras nem tanto. Mas sempre há solidariedade com um colega na Formula 1....
 Mansell e Senna, com Prost logo atrás.
Shummy com Fisico.
Alesi e Schummy.
Dos velhos tempos: Jarier e Lafitte.
Jones e Regazzoni, companheiros na Williams.
Webber e Alonso.

VAMOS SALVAR O MUSEU DO AUTOMÓVEL.



Reproduzo aqui a nota da globo.com:
Termina nesta sexta-feira (9) o prazo para que o acervo do Museu do Automóvel seja retirado de imóvel no Setor de Garagens Norte, perto do Palácio do Buriti, em Brasília. O prédio pertence à Secretaria de Patrimônio da União e é controlado pelo Ministério dos Transportes.
A determinação de desocupação é da Justiça. Em 2000, após 17 anos, o convênio que mantinha o museu no prédio foi rescindido. O ministério alega que precisa do espaço para armazenar documentos de órgãos já extintos, como o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e a Rede Ferroviária Federal.
O Museu do Automóvel guarda raridades, como o Ford usado por cinco presidentes da República e o primeiro veículo a ser produzido em linha de montagem no país, um modelo T. Além do acervo de 50 carros históricos, no museu também fica a maior biblioteca sobre carros do Brasil.
O curador do museu, Roberto Nasser, diz que paga a maior parte das despesas do próprio bolso e que, se não chegar a um acordo com o ministério, vai fechar as portas. “Esse museu custa uma Mercedes por ano. Se a cidade não quer o museu, se o governo não quer o museu, melhor fechar”, afirmou.
Com a provável desativação, a preocupação é que os carros antigos podem sofram danos irreparáveis durante a transferência para outro local. “Não é um processo de chamar 50 guinchos para remover os automóveis. O museu é muito mais que isso, tem milhares de itens de decoração que devem ser catalogados e embalados”, acrescentou Nasser.
Com tantas verbas destinadas a ONGs picaretas, ligadas a políticos e com o único objetivo de tungar o dinheiro dos contribuintes, bem que o governo poderia encontrar uma verba para um projeto legítimo, que preserva e valoriza nossa memória. Mais uma vez: pobre país!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

HISTORINHA DELICIOSA DO PASSADO. ROMANTISMO NA FORMULA 1, O ONTEM E O HOJE.


Lendo o excelente site GrandPrix.com, me deparei com uma coluninha deliciosa do sempre competetente Maurice Hamilton. Ali ele descreve a carreira de certa forma inusitada do Peter Gethin, recém-falecido, sua rápida ascenção, o fato de estar testando o carro de F1 da Mclaren no exato dia em que Bruce Mclaren sofreu seu acidente fatal em Goodwood, em 1970, o impacto que isto foi na equipe e tal. Isso tudo é bem legal, principalmente narrado pelo Hamilton, em sua habilidade com o texto e  também o fato de ter obtido as informações diretamente das pessoas envolvidas.
O que achei mais legal foi que ao ser despedido da Mclaren em 1971, acabaram oferecendo ao pequeno Gethin o carro BRM do Pedro Rodriguez, rapidíssimo mexicano que faleceu ao voltante de um Porsche no mundial de Protótipos. Em apenas sua segunda corrida pela BRM, na rapidíssima Monza, então sem as chicanes, Gethin passou várias vezes dos giros do motor, correndo o risco de estourá-lo, mas sabendo que tinha que alcançar o pelotão da frente.
Lá, Ronnie Peterson, Mike Haillwood, e François Cevert se digladiavam ferozmente pela liderança. Alcançou-os e sabia que teria que estar em primeiro ou segundo, para ter alguma chance na bandeirada. Veio de lado na parabólica, escorregando no limite e conseguiu, graças aos 12 cilindros do motor BRM sair com mais torque à frente. Mas Peterson veio junto, e na era pré-telemetria, usou de pequena "malandragem" : ao cruzar a linha ergueu os braços em júbilo, mesmo sem ter a certeza de ter sido o vencedor. 
Com isso fez juz á grande quantia de 800 libras esterlinas, que mesmo naquela época, não era nada tão especial. Foi convidado a jantar com o patrão, o sempre esnobe e aristocrático proprietário da equipe, Sir Louis Stanley. Na volta, a limousine teve um pneu furado, e dentre todos os presentes, inclusive o motorista, Gethin era o único que sabia trocar o pneu. Fez isso sob a gozação cerrada do próprio Sir Stanley, que rindo, não se cansava de repetir: "olha o ganhador do GP da Itália".....rs.....
Uma história desta jamais ocorreria nos dias de hoje, quando pseudo terceiros pilotos cujos nomes eu ou você nem sabemos (e não por falta de assessoria de imprensa, não é senhor Razia?) têm aspones até para carregar as pastas e os tablets,  cheios de ego-boosters dos mesmos.....

Gethin e Sir Louis Stanley no pódio em Monza. Horas depois, o baixinho estaria sujando as mão de graxa.....

BOTA.

De vez em quando(sempre) tenho saudades de um passado que nem parece tão distante assim.
Éramos jovens.
Éramos felizes e sabíamos. Nossos cabelos eram longos e nossos sonhos ainda maiores.
Nossos ídolos eram confiáveis. Nossos valores eram absolutos.
Nosso mundo era fantástico e o futuro parecia sorrir para cada um de nós.
Alguns ficaram pelo caminho. É o preço que a batalha cobra. Muitas vezes, os que pereceram, eram os melhores da raça. Para os outros, restou a esperança de progredir melhores. Crescer nas adversidades. Uma foto captura um instante e o eterniza. Cada átimo de segundo contida naquele fenômeno da química, hoje em bits, representa uma pulsação de vida. Nem a morte pode apagar o que passou. Eu olho para trás e o que vejo me enche de confiança para o futuro. Em breve passaremos os bastões para nossos filhos. Mas teremos a certeza de que nossos mundos foram muito significativos e que está valendo a pena.
Moco em ação em Mônaco 1976. Valeu a pena!

CONTROVÉRSIAS: DOR DE COTOVELO OU CANALHAS DE MONTE? ESCOLHA

O carro suspeito: abastecimento mais rápido, sistemas eletrônicos banidos, etc.

Há muitos anos rumores davam conta que o carro da Benetton usado por Michael Schumacher para ganhar seu primeiro título em 1994 estava fora do regulamento. Consta que Ayrton Senna, incomodado com a facilidade com que o alemão sumia na frente nas provas, sugeriu à equipe Williams que protestasse o carro da rival. Na época, tio Frank e Patrick Head optaram por "deixar quieto". Quis o destino que com o desaparecimento de Senna, a tarefa do alemão tenha sido imensamente facilitada. Mesmo assim, se não fosse sua extrema canalhice na última prova, em bater propositadamente em um inocente Damon Hill, este teria ficado com o título.
Eu sou da opinião que não existem santos e nem tampouco inocentes na Formula 1. Isso não quer dizer que eu concorde com sacanagens. Muita gente diz que Nelson Piquet, por exemplo, correu fora do regulamento. Não concordo. Ele e seu brilhante engenheiro na Brabham, o sul-africano Gordon Murray, sabiam interpretar o regulamento e esticar as regras ao máximo para obter benefícios. Mais ou menos o que fez a Brawn na temporada recente de 2009, dando o título a Jenson Button. Eles souberam interpretar a regra dos difusores melhor que os outros, e o resto é história.
No caso da Benetton de 1984 há dois pontos a considerar: o autor das acusações tardias é ninguém menos que Jos Verstappen, holandês outrora promissor que se perdeu ao longo da carreira, e que foi inapelavelmente derrotado pelo queixudo alemão. Outro aspecto é que o chefe da equipe era o nosso querido Flavio Briatore, lixo da pior espécie, o tipo de ser humano que as prisões teriam receio em abrigar, dado ao seu alto grau de falta de ética ou caráter. De qualquer maneira, são águas passadas, mas lança uma sombra chata sobre um "esporte" que eu gosto muito.
Como disse o filósofo: há muito mais entre o Céu e a Terra, do que supõe nossa vã filosofia
O lixo: deveria se mudar para Brasilia, onde estaria em seu Habitat natural.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ENCHE O TANQUE, TIO! UMA FOTO PARA COMEÇAR O DIA

E olha que o motorista não é um qualquer não! Trata-se simplesmente do mais brilhante piloto de corridas da história, Jim Clark. Acho que este é o carro com que ele venceu em Indianapolis.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

RIP PETER GETHIN



Morreu nesta segunda feira, após longa enfermidade o vencedor do Grande Prêmio Itália de Formula 1 de 1971, uma corrida incrível e cuja chegada foi mais fantástica ainda. Peter Gethin, era para mim um daqueles heróis meio misteriosos e tive a oportunidade e a honra de lhe dizer isto pessoalmente, nos anos 80.Dono de longa e versátil carreira, Gethin pilotou para Mclaren e BRM na Formula 1, além dos enormes carros da F 5000, nos anos setenta.

domingo, 4 de dezembro de 2011

POST BESTINHA PARA FECHAR O DOMINGÃO: A LETRA H. H DE CAMPEÃO MUNDIAL. OITO.

Você sabia que de todas as iniciais de pilotos campeões mundiais de Formula 1 a letra H está bem a frente? Sim, temos oito campeões mundiais cujos sobrenomes começam com H. Depois vem S com 5, R e F com 3.....

Mike Hawthorn foi o primeiro da lista, campeão em 1958. Morreu meses depois num acidente de estrada.

Phil Hill, o americano foi campeão mundial em 1961 com a Ferrari.

O próximo da lista é Graham Hill, inglês e não parente de Phil, mas pai de Damon. Grande piloto, campeão duas vezes, em 1962 com BRM e 1968 com Lotus-Ford.

Depois veio o velho urso, Denny Hulme, neozelandês, campeão em 1967 com um Brabham-Repco.

O próximo campeão com H no sobrenome foi o James Hunt, vencedor do mundial de 1976 com um McLaren-Ford.

Depois de Hunt, o filho de Graham Hill, Damon venceu o mundial pela Williams-Renault em 1996.

Mika Hakkinen foi o próximo portador de sobrenome começando com a letra H a se sagrar campeão mundial, duas vezes em 1998 e 1999, ambas com McLaren-Mercedes.
E por último, pelo menos por enquanto, temos também com Mclaren, o Lewis Hamilton, campeão mundial em 2008.

Moral da história: batize seu filho com algum sobrenome começando com H, e tente incluí-lo no programa de pilotos da McLaren. As chances de ser campeão aumentam bastante! Detalhe: apenas três pilotos em toda a história se inscreveram para provas do mundial com o sobrenome Hill....e os três foram campeões mundiais!