domingo, 30 de outubro de 2011

PENSAMENTOS SOLTOS E IDÉIAS IMPERFEITAS, ORIUNDOS DE UMA MENTE CANSADA


Pitacos de coisas soltas que ficam, vez por outra, visitando a minha cabeça, batendo na porta do lado de dentro, querendo expressão e eu suprimo, suprimo até que por fim, exausto, dou vazão. De automobilismo, vou falar pouco, mas os tópicos em minha cabeça são bem claros: a falência do automobilismo doméstico no Brasil e a preocupação com o futuro de nossos pilotos em categorias internacionais, notadamente Formula 1. Sinceramente, eu sempre acompanhei a Formula 1, por influência direta de meu pai que assinava as revistas "Auto Esporte" e "Quatro Rodas" além da ótima "Mecânica Popular" nos idos dos anos 1960. Portanto, quando Emerson foi para a Europa e começou a sua incrível escalada, eu já gostava, acompanhava e modestamente, entendia de automobilismo. Foi bom ter brasileiros para quem torcer nesses quarenta e tantos anos, mas eu gostei igualmente neste longo período de Dan Gurney, Ludovico Scarfiotti, Lorenzo Bandini, John Surtees, Jim Clark, Graham Hill, Chris Amon, Jack Brabham, Jochen Rindt, Jackie Stewart, François Cevert, Tim Schenken, James Hunt, John Watson, Niki Lauda, Arturo Merzario, e muitos, muitos outros "gringos". Portanto, haver ou não um piloto compatriota na Formula 1 não irá diminuir o meu entusiasmo. Irá sim, afetar profundamente os interesses comerciais das Redes Globos da vida e afins. Estarei sendo egoísta? Talvez, mas não vejo a necessidade em meu caso específico, de ter um brasileiro na categoria máxima para continuar a apreciar o esporte. Temos muito a agradecer ao trio dos grandes, Emerson, Nelson, e Ayrton, e também a Pace, Barrichello, Massa, Christian, Gugelmin, Moreno, e tantos outros.
Acho que precisamos repensar a estrutura de nosso esporte, fortalecendo clubes, como é feito na Inglaterra, onde a força do automobilismo está na grande capilaridade de categorias e pilotos, e enorme número de eventos. Aqui temos os cartórios, clubes e federações que "vendem" carteiras, inscrições e pedágios. Talvez a criação de uma Liga Independente seja a solução, mas não conheço muito os detalhes.
O Pan de Guadalajara terminou e o Brasil foi durante muitos dias o segundo colocado no quadro geral de medalhas, sendo depois, amplamente superado por Cuba. Não admiro os cubanos, e muito menos seu sistema político que usa o esporte como arma de propaganda, enquanto a população é carente de itens básicos, como liberdade e dignidade. Esta é minha opinião e não vai mudar tão cedo, não importa quantos petelhos (que acho não lêm meu blog) tiverem chiliques.
O P C do B, uma aberração de partido político, sem nenhum compromisso ideológico  (pois se o tivesse não compactuaria com governo tão corrupto e também estaria para lá de ultrapassado) domina as verbas federais de esporte e as distribui a seu bel prazer, seguindo suas conveniências de alianças e amizades, muitas vezes excusas. Há que haver uma mudança de mentalidade, atletas não deveriam ter que mendigar apoio e sim o terem por mérito esportivo. Enfim, longa discussão sem solução à vista. Volto depois, resgatando os mesmo temas.

NUM CLIMA CHUVOSO E SAUDOSO, ROXY MUSIC

Acabo de assistir a um filme com Daniel Craig  "Flashbacks of a fool" e esta música é parte importante da história. Bom recordar os anos de juventude.

BORING


Eita corridinha chata esta da Índia. Deixei os confortáveis braços de Morfeu para, com os olhos pesados e teimando em não ficar abertos, assistir ao primeiro Grande Prêmio realizado na terra de Gandhi e Patels. Muitos Patels. De qualquer maneira, além do resultado previsível ( o jovem bicampeão está em plena forma) as demais disputas foram quase burocráticas e punir o Felipe Massa por aquele INcidente de corrida, francamente, daqui a pouco vai ser proibido ultrapassar! Jenson Button mais uma vez levou a melhor sobre seu sobressaltado companheiro de escuderia. Alonso fez boa corrida e só, Mark Webber já levanta suspeitas de que  o segundo carro da Red Bull seja na verdade uma Toro Rosso do ano passado! O marsupial vem levando cada sova do pequeno Chuck Vettel que não há explicação possível no campo da lógica. Boa corrida do velho Schummy, do Jaiminho e decepções brazucas com fracas apresentações de Bruno Senna e Rubens Barrichello. Chove lá fora e vou voltar para o meu cantinho caliente!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

BITS AND BYTES INCONSEQUENTES NUMA NOITE QUENTE DE PRIMAVERA



Antes quando algo de relevante (subjetivamente para mim, claro, Nelson Rodrigues nunca escreveu isso, mas toda relevância é relativa = patenteio eu, portanto, a frase) acontecia, eu corria, lépido e fagueiro a dedilhar o velho e desbotado teclado de meu surrado e, pode parar por ai, micro celeron. Ocorre que ultimamente, um misto de acúmulo absurdo de trabalho, aliado á velha mania de procrastinar e procrastinar, eu venho relaxando com este cantinho aqui.
Vamos lá: assuntos que merecem um pitaco deste que vos dedilha:
- O bi campeonato de Vettel. Merecido, previsível, esperado e mais. Talvez estejamos assistindo a um dos períodos em que mais talentos (se medidos em volts — por falta de régua melhor) estejam simultaneamente disputando corridas na Formula 1.  São cinco campeões mundiais: Schummy, Alonso, Button, Hamilton e Vettel. E podem vir a ser seis, se os rumores de que Kimi Raikkonen está prestes a interromper seu longo idílio com a obscuridade a que se auto-impôs forem corretos. Parece que o manguaceiro sósia do ator Ewan McEwan está prestes a assinar com a, pasmem, Williams! Sim a boa e velha Williams, casa de tantos talentos   brasileiros ( Carlos Pace, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Antonio Pizzonia e Rubens Barrichello), ensaiando uma recuperação — fênix que é e sempre foi — parece ter ido buscar no imprevisível finlandês o nome que precisava para encher seus cofres de dinheiro e fazer valer sua tradição de equipe de ponta. Veremos.
De volta ao bi campeonato do jovem tedesco. Parece ter sido fácil, mas não o foi. Vide a opaca campanha de seu companheiro de equipe, Canguru Papudo Webber. Além disso, um Alonso em forma, um Button inspirado, um Hamilton trapalhão mas veloz, são páreo duro em qualquer domingo. Muito mais que os Riccardo Patreses, Harald Frentzens, Eddies Irvines et caterva.
- A morte de Dan Wheldon. O que posso escrever sobre isso? Acontece? Foi cagada? Foi esperada? O espetáculo não pode parar? Tudo isso e mais um grande senso de perda, pois o Wheldon era piloto de ponta, e aparentemente, um cara de primeira também.
- A morte de Simoncelli, o doidão do cabelo duro que certamente iria evoluir muito ainda em sua carreira. Triste, mas havia algo de errado na fixação de  seu capacete em minha modestíssima opinião. Aconteceu, foi cagada, não poderia ter acontecido. A lamentar e a aprender com os erros.
Tem mais assuntos para abordar, claro, mas para este post não ficar maçante e nem longo demais, volto depois.

domingo, 23 de outubro de 2011

MARCO

Hoje se foi Marco Simoncelli, um dos mais talentosos pilotos da Moto GP, talvez o legítimo sucessor de "il dottore" Valentino Rossi. Não há muito a dizer, apenas que fatalidades são parte de esportes a motor. Feliz aquele que vive e morre fazendo o que mais ama!

SEM SONO

terça-feira, 11 de outubro de 2011

UM CARA LEGAL: ZÉ VASCONCELOS SE FOI. MAIS UM.

Numa época em que os pseudo-comediantes precisam ser grosseiros e ofensivos para se destacar (tristes tempos), vai embora um dos grandes. Boa, Zé!

PARA DESCONTRAIR UM POUCO (FEBEAPA : FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLA O PAÍS)

Essa expressão "FEBEAPA" não é atual não, jovens. Ela foi criada pelo imortal (que no entanto desencarnou há décadas) jornalista Sergio Porto, ou Stanislav Ponte Preta. Que serve como uma luva para os dias que correm.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

STEVE JOBS: UM LEGADO INCRÍVEL

O adeus de um ícone: poucos homens influenciaram tanto a maneira como vivemos hoje quanto Steve Jobs!
Morreu hoje aos 56 anos de idade, após uma longa batalha contra o câncer, o empresário Steven Paul Jobs, criador da mítica companhia Apple, tão marcante em tecnologia nas últimas décadas. Eu sempre admirei Jobs pela visão de negócios, pela coragem, pela volta por cima e sempre o cito em minhas palestras e cursos como homem bem sucedido e com uma clara visão de missão na vida.
Sua empresa é mais que apenas uma empresa de tecnologia qualquer e seus produtos, assim como poucas outras industrias conseguiram ao longo da história do capitalismo, são uma quase religião. Talvez apenas fanáticos por marcas como Ferrari, Rolls Royce e poucas outras consigam enxergar isso numa grife, que no caso da Apple é mais marcante, por se tratar de um culto à qualidade, uma quase filosofia de vida. De qualquer maneira, existem ótimos obituários de Mr. Jobs por toda a parte. Da minha humilde pessoa, apenas uma homenagem sincera.
Jobs no auge da juventude: mas o melhor ainda estava por vir!