terça-feira, 13 de julho de 2010

A RELATIVIDADE (NÃO A DO EINSTEIN)


Tirando o lance de Singapura que foi mesmo vergonhoso, Nelsinho Piquet era constantemente malhado por seu pífio desempenho comparado ao seu companheiro Fernando Alonso. Agora Felipe Massa está em situação similar, com duas importantes diferenças: Massa já estava no time, e já venceu provas, portanto provou que é rápido. Aliás, por um triz, Felipe não conquistou o campeonato de 2008. Hummmm. Rubinho, longe da pressão de ter um carro de ponta (Ferrari e o surpreendente Brawn do ano passado) bate seu companheiro de equipe, aliás como já havia feito com Irvine na Jordan, Boutsen idem, Magnussem na Stewart, ou seja, todos os companheiros que teve em times que não eram de ponta.
Ponderemos. Barrichello sempre supera seus companheiros de equipe quando a pressão não é tão intensa quanto a obrigação de estar no melhor carro e vencer o campeonato é uma quase obrigação. Em condições normais de meio do grid, ele barbariza. Algum psicólogo de plantão pode me explicar isso, definir de qual síndrome estamos falando?
Voltando ao Massa. Alonso sempre foi indigesto para todos os seus "team mates", começando com o nosso brasileiro Tarso Marques, lá atrás, na Minardi. Tarso até que não fez feio, mas o espanhol era invocado demais. Depois vieram Trulli, Fisichella. Com Hamilton a coisa foi diferente, mas a equipe visivelmente sacaneou o espanhol em favor da "cria" de Ron Dennis. Nelsinho levou uma bela lavada, mas considerando tudo, e excetuando o desvio de caminho da ética e tudo o mais, até que dá para dar uma repensada na sua situação.
Dos EUA vêm fortes rumores que a tal Cypher, misteriosa equipe yanke candidata à malfadada décima terceira vaga da Formula 1 (que já foi da também americana US F1 — de triste e efêmera memória) procurou a família Piquet para viablizar sua candidatura. Veremos.
De qualquer maneira, continuo a bater na tecla da relatividade. Uma coisa é algo hoje de manhã, a tarde pode ser outra. A fúria era uma das favoritas antes da Copa do Mundo, perdeu para a Suiça no primeiro jogo e foi taxada de fracasso. Algumas partidas depois (medíocres, ao meu ver, mas isso também é relativo, ou seja, minha opinião) é o maior sucesso e campeã. Acho que nem Einstein explicaria tudo isso.

Um comentário:

Ron Groo disse...

Einsten eu não sei... Mas acho que é melhor a gente procurar um psicólogo e ver se ele explica.
Ou Freud...