quinta-feira, 27 de maio de 2010

CURTAS, AINDA CURTAS, O TEMPO URGE E É ESCASSO DEMAIS!



Semaninha corrida, semaninha veloz esta, mas não é a toa: tem Grande Prêmio de Formula 1 (na Turquia), tem 500 milhas de Indianápolis (na própria, que insere-se no simpático estado de Indiana nos EUA), tem o início das formulas do Massa (Formula Linea, Formula Future e Hornet 600 — no moribundo circuito de Jacarepaguá no Rio.
Na Turquia o melhor retrospecto é de longe do Felipe Massa. Três vitórias em cinco edições da prova. Espero que ele reaja lá e comece a equilibrar um pouco as coisas com seu companheiro espanhol. Pelo menos o Domenicalli garantiu à revista "Autosport" inglesa que ele permance na casa de Maranello em 2011. Òtimo para o psicológico de um atleta de ponta saber que seu emprego não está ameaçado. Aliás, nem deveria, pois ele vem tendo um campeonato melhor que razoável. O espanhol é mais rápido? Oras, ele foi contratado justamente para isso, e não o contrário. Mas Felipe está longe de ser um peso morto na equipe, e sua personalidade agregadora, seu não-estrelismo é muito apreciado no ambiente frívolo e artificial da Formula 1 moderna, além de seu louvável costume de não atribuir culpas a outros.
Pulando o "grande lago", do outro lado, em Indiápolis, alguém que não sabe assumir seus erros e responsabiliza outros por suas fracas atuações — Danica Patrick é de quem estou falando — tomou uma vaia colossal dos torcedores no último final de semana. Justamente num país e num tipo de automobilismo que valoriza a simplicidade e a proximidade das estrelas com os torcedores, o ataque de "Diva" da ex-pilota mais rápida (hoje temos as mais belas e rápidas Simona de Silvestro e Bia Figueiredo, ops...Ana Beatriz) não foi bem recebido, talvez apressando sua ida definitiva para a Nascar.
Quanto ao "Racing Festival " do Rio de Janeiro é uma muito bem vinda novidade de um automobilismo que está quase moribundo, pois os seus dirigentes não têm visão e sufocam todas as boas iniciativas com suas mediocridades. Pilotos recém-saídos do Kart e ainda sem "bala na agulha" para o salto para a Fomula 3 — seja técnica ou financeiramente, ou ambos — têm uma opção interessante nos carros de cerca de 160 cavalos. Quanto aos Lineas eu gosto muito mais do que a Stock, apesar de monomarca, tem uma forte identificação com os torcedores nos autódromos. Pilotos de naipe, como os três últimos campeões da Stock (Cacá Bueno, Ricardo Maurício e Giulianno Losacco) estarão presentes, mostrando que o nível técnico será altíssimo. Esperemos para ver.

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