E, pelo andar da carruagem, parece apenas uma questão de tempos (algumas horas, eu diria) para que ele assuma a liderança do campeonato, às custas do nosso patrício Felipe Massa. "Carreras son carreras", como já disse o grande e inimitável Fangio, mas com o atual domínio dos carros da Red Bull, e a forma de seus pilotos, a tendência é nítida. A exemplo da equipe Brawn GP no ano passado, que tinha uma vantagem de desempenho sobre as rivais, na Formula 1 quem corre atrás sempre leva um tempo para alcançar a equipe dominante. Nestes tempos em que os testes estão terminantemente proibidos, tudo se complica um pouco.
De qualquer forma, parecia que a equipe Mclaren com seus "dutos mágicos" ia ser a força a ser batida na terra de Confúcio, mas na hora do "vamos ver", quem deu mesmo as cartas foi a simpática equipe austríaca, sob o comando técnico de Christian Horner e os projetos mágicos de Adrian Newey.
Fernando Alonso, motor novo a bordo (o terceiro em quatro corridas) conseguiu o terceiro lugar no grid, enquanto Felipe Massa que passa a correr para acumular pontos, pelo menos enquanto a Ferrari não lhe der um carro vencedor, foi o sétimo colocado no Grid. Quarto foi Nico Rosberg no que está se tornando um hábito, largar a frente de seu badaladíssimo companheiro, um acachapante quatro a zero por enquanto para o filho do Keke. Em quinto e sexto as duas Mclarens, mais uma vez com Button a frente de Hamilton. Oitavo foi o sempre competente Kubica (se bem que questiono sua ética, após o deplorável "fura filas" da corrida passada) e que está levando a Renault nas costas, provando que há vida para e escuderia pós Alonso. Em nono ficou Schummy, reclamando do acerto do carro e em décimo Sutil com a Force India.
Rubens Barrichello, outro que precisou trocar de motor antes dos treinos finais, ficou em décimo primeiro, mas lutou até o final para estar no Q 3, e para seu alívio, à frente de seu jovem companheiro Hulkenberg. Logo após vieram as Toro Rossos, após o grande susto do dia anterior, com Alguersuary novamente à frente de Buemi. Os outros dois brasileiros estão novamente no fundo do grid, di Grassi superado por seu companheiro Glock por meio segundo e Senna, desta vez, á frente de Chandok, que teria sido penalizado em cinco posições no grid de qualquer forma, por algum tipo de infração ao regulamento.
Palpite para a corrida? Acho que fica entre as Red Bull, com franco favoristismo para Vettel. Os outros vão lutar por pontos e por uma estratégica recuperação a partir da fase européia do campeonato. Se Massa conseguir sair da China ainda na frente da tabela, terá sido um enorme feito, porque a Ferrari tem recursos e estrutura para reagir.
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