Não o conheci pessoalmente. Admirava seu texto, sua carreira e principalmente seu amor pelos ultraleves, paixão que eu também tenho e da qual não pretendo me curar. Aos oitenta e três anos, fez bastante e cumpriu sua missão. Bravo, Armando! De Xapuri para a eternidade.
2 comentários:
Sinonimo de ética e paixão pelo que fazia.
Vi-o no final da década de 90 através do canal GNT. Gostei do que ouvia, e depois descobri as suas crónicas.
O seu estilo de escrita era unico, incomparável. Sabia que era de uma raça em vias de extinção, daqueles que pegam numa peça jornalistica, em teoria frio e factual, e transformam em peças de literatura, daquelas que deviam ser guardadas e emolduradas numa parede qualquer.
Aqui em Portugal havia senhores que escreviam mais ou menos como ele, como o Carlos Pinhão, no jornal "A Bola", por exemplo. Hoje em dia não há muitos como ele, e com a sua partida, serão cada vez poucos. Ars lunga, vita brevis.
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