Ele não viveu para completar o meio século de vida. Seria hoje. Nem precisou, a bem da verdade, para deixar seu nome eternizado na mente e principalmente no coração de milhões. Passou a história como um semi-deus, que não era e tampouco fazia questão de ser. Pessoas que mal haviam nascido naquele fatídico primeiro de maio de noventa e quatro o idolatram e nem o viram em ação.
Eu particularmente acho um pouco assustador tudo isso, pois o fanatismo em qualquer circunstância me assusta. Na ocasião dos 15 anos da morte de Ayrton, em maio último, fiz uma série de post em sua homenagem. Posts diferentes, que narram as vezes em que estivemos juntos e minhas impressões a respeito. Não gosto de hipóteses, tipo: "quantos títulos teria ganho a mais" "quantas poles", "quantas corridas". Me parece óbvio que teriam sido muitas mais. Acho que na verdade ele nem era tão obcecado por estatísticas assim. Schumacher é muito mais paranóico em relação a isso. Números não mentem, no entanto: 41 vitórias, 65 poles e três campeonatos, não são para qualquer um.
Eu atingi há poucos meses os cinquenta anos de vida. Me sinto ótimo nessa idade, cheio de energia, de vida, com uma família que amo. Ayrton certamente teria uma linda família também. Esteja onde estiver, receba nossas homenagens. Um abraço, cara.
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