Uma bela imagem de M Webber durante o GP da Malasia. |
Peço desculpas ao(s) meu(s) leitor(es) que porventura arriscaram-se a pescoçar este espaço aqui em busca de minhas importantìssimas análises posteriores sobre o Grande Prêmio da Malásia. Fui vítima de fuso horário invertido e trocado, nem eu sei bem o que isso significa. Fiquei acordado até cinco para as cinco e preguei no sono. Acordei as cinco e cinquenta e seis, com a corrida já pela trigésima volta. Subsequentemente, assisti pela Sport TV, as dez da manhã do domingo, ao tape da mesma.
Foi uma prova interessante devido ao alto desgaste dos pneus. E como eu disse no post anterior, as forças começam a se definir. A Red Bull está um ou dois passos (confortáveis) à frente da concorrência, a Mclaren tem feito um ótimo trabalho de recuperação (ajudada pelos seus recursos financeiros e uma dupla de pilotos afinada e objetiva) a Ferrari precisa trabalhar mais e falar menos, a Renault é a boa surpresa do início do campeonato e seus dois pilotos vêm fazendo um ótimo trabalho, o que nos faz inevitavelmente pensar em como seria com Kubica a bordo. A Mercedes está em apuros, pois além do carro não ser aquela maravilha, aparentemente Barbie Rosberg perdeu a mão e o velho Schummy anda meio errático. A Sauber vem forte com Koba-san e o novo niño Perez (com grana, apoio financeiro, idade certa e um país todo a lhe apoiar incondicionalmente). A Toro Rosso tem bom carro e pilotos não tanto, apesar dos evidentes progressos de Buemi. A Force India tem um novo primeiro piloto (Paul di Resta) que vem assumindo o posto dentro da pista, e é bom o Sutil se cuidar, porque o rapaz tem bagagem e com mais quilometros, vai se distanciar ainda mais à frente. Das outras equipes, a Williams teve uma prova para apagar da memória, a Virgin, bem, a Virgin passou em branco, a outra Lotus progride a passos de tartaruga e a Hispania conseguiu colocar ambos os carros no grid, que dentro das circunstâncias já foi um feito e tanto. No entanto, a melhor volta de um dos dois carros da equipe, o de Liuzzi, na quadragésima segunda volta, foi mais de seis seguindos mais lentos que a melhor volta da prova (1'46"521 de Liuzzi contra 1'40"571 de Webber) o que indica ainda uma longa estrada pela frente.
Dentre os pilotos destaco Vettel, que está se tornando craque em dominar provas de ponta a ponta, Heidfeld que calou seus críticos após um desempenho fraco na Austrália e deve marcar muitos pontos e quiçá, beliscar sua primeira vitória na temporada.Hamilton fez boa prova, mas foi suplantado por Button na estratégia e na economia de pneus, Alonso foi superado por um aplicado e esforçado Felipe Massa. O resto é o resto. Este final de semana, na China, tem mais.
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