domingo, 25 de setembro de 2011

ANÁLISE SUBJETIVA, DESAPAIXONADA E A POSTERIORI DE UM GP INÓCUO



A corrida foi boa, dentro das circunstâncias. Purista que sou, não gosto de coisas artificiais. E corrida de Formula 1 à noite é artificial, queiram ou não. Cingapura, depois da farsa de 2008 me dá uma certa sensação de  cassino, uma Las Vegas safada do oriente. Chuck Vettel não toma mais conhecimento da concorrència, parece estar correndo apenas para os livros de estatísticas. O mais jovem isto, o mais jovem aquilo, e por aí vai. Jenson Button (que a besta apocalíptica global teima em chamar de "Jason") é outro que está guiando o fino. Cerebral, suave com o carro, estratégico, dá gosto e nos faz lembrar o velho Emerson dos bons tempos. Do Webber já deixei claro que não gosto e pronto. Sonso, cara de bunda mole, daqueles caras que quando a gente era moleque ficavam "armando" intrigas só para ver o circo pegar fogo. Preciso consultar minhas memórias longínquas e ver se tinha algum bunda mole parecido com ele lá em Ourinhos, na época do Horácio Soares...
O Alonso não faz parte da minha galeria de heróis pessoais, mas guia muito e jamais se entrega. O Hamilton é um tipo de piloto que eu gosto de ver pilotar, mas admito, está se esforçando muito para tomar uma suspensãozinha e depois dizer que a FIA é racista, com sua mania de perseguição. O Paul di Resta fez uma corridaça hoje, num circuito que em teoria, não era bom para seu carro. Pilotou direitinho, consciente e está crescendo como piloto de grandes prêmios. Nada mal para quem veio do DTM. Nico Rosberg veio a seguir numa corrida a la .....Nico Rosberg! Much ado about nothing! O cara agita, agita e no fim, chega em quinto, sexto, por aí. Pelo menos não desfez a franjinha. Adrian não foi muito sutil hoje, tendo se esbarrado nuns caras por ai, tentando duro bater o Paul que restou, mas no final, conquistou bons pontos e se mantêm vivo na tabela de pontos da intermediária. Suficiente para não ser rebaixado para a GP2...
Em nono lugar o segundo, quase terceiro piloto da Ferrari, Felipe Massa. Muito se escreveu sobre o incidente entre ele e Hamilton na corrida. Pelo que eu vi a culpa foi do inglês e até entendo a indignação do Massinha em ir reclamar depois e tal. Mas é inócuo: ele está numa posição tão secundária que é o mesmo que o time do São Caetano reclamar que foi roubado pelo time do Vasco em 1999 (que foi mesmo) na decisão do campeonato brasileiro: águas passadas não movem moinhos. E Massa, meus amigos, é agua passada, fósforo queimado, não tem jeito. Talvez eu seja xingado por escrever isto, mas é a minha opinião. Brasileiro que sou, jamais fui capaz de torcer por pilotos do quilate de Ricardo Rosset ou Antonio Pizzonia. Do Massa eu gosto, mas é como ser palmeirense hoje em dia: uma decepção atrás da outra. É dose!
Sergio Perez é bom piloto e está fazendo um estrago danado na reputação do Kobayashi. Simples assim. Rubinho: pegue o chapéu! Escrevo isto com pesar e pela primeira vez admito que a hora já foi. Fiquei exultante com seu "quase" revival na temporada de 2009, quando após os fracassos ao volante da Honda, veio a Brawn e nos surpreendeu a todos. Só que Rubinho mais uma vez foi a noiva — de Button, como já tinha sido de Irvine, de Herbert, de Schummacher, etc.... Agora ser coadjuvante de Pastor "Chaves" Maldonado é como ser um eterno Dedé Santana para um Didi de subúrbio.....pegue seu boné e caia fora, bom Rubens.
Schummy bateu feio e Bruno Senna, para decepção do locutor oficial e seus ventríloquos de plantão, não fez nada. "Apesar de estar sempre a frente de Petrov" — que venhamos e convenhamos não dá para ir para o Hall da fama nem em calçada de favela!
De resto, bom restinho de domingo e boa semana para nós! Os pilotinhos já estão com suas vidas ganhas, assim como os medíocres jogadores de meu palmeiriinhas.......portanto, vamos cuidar de coisas mais importantes. A riverdere!

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