domingo, 18 de julho de 2010

40 ANOS- ONDE TUDO COMEÇOU PARA NÓS BRASILEIROS


Há exatos 40 anos um jovem brasileiro, de família de classe média com inteligência e talento acima da média estreava no campeonato mundial de Formula 1. Os tempos eram diferentes e talento era o diferencial que sobressaía, ao contrário de hoje, quando os talões de cheques decidem boa parte das vagas no grid. Dono de meteórica ascenção, em apenas 18 meses aquele jovem dentuço (não por acaso carregava o apelido de "rato"), foi da Formula Ford inglesa para um grid do campeonato do mundo da Formula 1. Notável. Mais notável ainda o que viria depois, que será tema para explorações mais detalhadas desse blog. Por hoje, comemoremos os 40 anos. Parabéns, Emerson!

terça-feira, 13 de julho de 2010

A RELATIVIDADE (NÃO A DO EINSTEIN)


Tirando o lance de Singapura que foi mesmo vergonhoso, Nelsinho Piquet era constantemente malhado por seu pífio desempenho comparado ao seu companheiro Fernando Alonso. Agora Felipe Massa está em situação similar, com duas importantes diferenças: Massa já estava no time, e já venceu provas, portanto provou que é rápido. Aliás, por um triz, Felipe não conquistou o campeonato de 2008. Hummmm. Rubinho, longe da pressão de ter um carro de ponta (Ferrari e o surpreendente Brawn do ano passado) bate seu companheiro de equipe, aliás como já havia feito com Irvine na Jordan, Boutsen idem, Magnussem na Stewart, ou seja, todos os companheiros que teve em times que não eram de ponta.
Ponderemos. Barrichello sempre supera seus companheiros de equipe quando a pressão não é tão intensa quanto a obrigação de estar no melhor carro e vencer o campeonato é uma quase obrigação. Em condições normais de meio do grid, ele barbariza. Algum psicólogo de plantão pode me explicar isso, definir de qual síndrome estamos falando?
Voltando ao Massa. Alonso sempre foi indigesto para todos os seus "team mates", começando com o nosso brasileiro Tarso Marques, lá atrás, na Minardi. Tarso até que não fez feio, mas o espanhol era invocado demais. Depois vieram Trulli, Fisichella. Com Hamilton a coisa foi diferente, mas a equipe visivelmente sacaneou o espanhol em favor da "cria" de Ron Dennis. Nelsinho levou uma bela lavada, mas considerando tudo, e excetuando o desvio de caminho da ética e tudo o mais, até que dá para dar uma repensada na sua situação.
Dos EUA vêm fortes rumores que a tal Cypher, misteriosa equipe yanke candidata à malfadada décima terceira vaga da Formula 1 (que já foi da também americana US F1 — de triste e efêmera memória) procurou a família Piquet para viablizar sua candidatura. Veremos.
De qualquer maneira, continuo a bater na tecla da relatividade. Uma coisa é algo hoje de manhã, a tarde pode ser outra. A fúria era uma das favoritas antes da Copa do Mundo, perdeu para a Suiça no primeiro jogo e foi taxada de fracasso. Algumas partidas depois (medíocres, ao meu ver, mas isso também é relativo, ou seja, minha opinião) é o maior sucesso e campeã. Acho que nem Einstein explicaria tudo isso.

domingo, 11 de julho de 2010

ESPANHA: A GLÓRIA DA FÚRIA E A DECEPÇÃO DA HOLANDA




Mundial fraco em termos técnicos, com os favoritos sendo eliminados nas fases anteriores e a Espanha, favorita antes do início claudicante (com derrota para o ferrolho suiço) fez uma campanha para lá de pragmática, não marcando mais que um golzinho de vantagem sobre seus adversários e conquistando o título na África para alegria de seus milhões de fãs. Para a Holanda resta a epígrafe de eterna vice-campeã, coadjuvante nas festas alheias. O jogo em si foi marcado pela violência, um árbitro nervoso, algumas celebridades fora de campo (menos que esperavam os organizadores, certamente) e a infinita paciência do time espanhol em trocar passes sem muita objetividade. De qualquer maneira, El sueño si hizo realidad!!! Parabéns.

GRANDE PRÊMIO DA GRÃ-BRETANHA: POUCAS EMOÇÕES NO TEMPLO INGLÊS


A corrida em si foi chata. Chata demais eu diria. Com todos os esforços feitos pelo Damon Hill e seu BRDC em melhorar o circuito para assegurar o direito da continuidade da realização da prova, após o alarme falso de Donnington Park no ano passado, algo ficou a desejar. Talvez mais pontos de ultrapassagem. A atmosfera continua mágica à la inglêsa, ou seja, tradição, classe, mas poucas vibrações.
A dupla dos touros vermelhos está em pé de guerra. A equipe claramente privilegia o maior talento, potencial e carisma de Vettel, além claro, de sua juventude. O insosso Webber no entanto, em seu pleno direito, não concorda e vem fazendo algumas corridaças, alternadas com as tentativas de levantar vôo. Hoje Vettel foi infeliz na largada, teve seu pneu traseiro cortado pela lâmina do spoiler dianteiro do carro de Hamilton, arrastou-se até os boxes e se não fosse um providencial pace-car, teria ficado fora dos pontos. Fez bela corrida de recuperação, mas continua a dever.
O canguru papudo não tomou conhecimento da concorrência, e apesar dos bravos esforços de Lewis Hamilton em permanecer em contato, dominou amplamente a tarde em Silverstone. Rosberguinho fez boa corrida e conseguiu um pódio, que parecia improvável após as fracas apresentações anteriores. Jenson Button, correndo como verdadeiro campeão, saltou da décima quarta e infeliz posição de largada pra um honroso quarto lugar no final. Rubens Barrichello, longe das pressões, longe dos holofotes, das cobranças em superar companheiros de equipe mentalmente mais estabilizados vem fazendo ótimo trabalho com a equipe Williams e coroou sua tarde de trabalho com uma bela quinta posição. Kamui Kobayashi está se tornando realidade, após surgir para o mundo da Formula 1 como uma bela promessa e foi um consistente sexto colocado com a Sauber branca. Em sétimo Vettel, oitavo um bravo Sutil com Schumacher e sua Mercedes num apagado nono lugar, seguido pela outra Williams de um Hulkenberg que começa a mostrar a que veio.
Alonso fazia boa corrida, mas tudo deu errado para o espanhol no dia de glória da "fúria". Ultrapassou com valentia seu rival Kubica, este não lhe deu espaço, cortou caminho involuntariamente e foi injustamente punido com um drive-through, logo após a entrada do safety car, o que fez com que suas chances ficassem definitivamente arruinadas. Sem sorte o asturiano, mas melhor que o total eclipse de inspiração de Felipe Massa, que nunca foi muito bem em Silverstone mesmo (quem não se lembra de sua patética apresentação na chuva há alguns anos, quando rodou muitas vezes). A Ferrari vai ter que rever seus mentores espirituais, talvez contratar o polvo Paul e grudá-lo com superbonder sobre seu motorhome. Antes disso os dois se tocaram com prejuízo para o brasileiro que teve pneu furado e precisou parar logo na primeira volta, permanecendo atrás na interminável tarde de domingo. Massa anda devendo e muito a seus fãs, andando muito abaixo do que se espera de um piloto da Squadra Rossa!
Os outros correram e se esforçaram com pífios resultados. Kubica abandonou, Petrov tentou e tentou, os Toro Rosso também, com Buemi terminando e Jaiminho não, as Lotus desfilaram sua beleza com pouco efeito e Glock foi marcando volta após volta.
O lance mais marcante da corrida, aconteceu no entanto, justamente na volta de desaceleração, quando um vingado Mark Webber falou pelo rádio para a equipe e o resto do mundo ouvirem: "nada mal para um segundo piloto". A polêmica toda se deu por ter tido a nova asa dianteira de seu carro, que supostamente traz vantagem aerodinâmica, entregue ao seu companheiro após este ter danificado a sua. Sentindo-se relegado a papel de coadjuvante, Mark vingou-se da melhor forma que pôde na pista, e tripudiou nos comentários. Isso causou visível mal-estar na equipe e uma reunião para "clarear os ares" está agendada para esta segunda-feira. O engraçado é que todos esperavam problemas de relacionamento entre pilotos na Mclaren, talvez na Ferrari, mas não na equipe Red Bull.

sábado, 10 de julho de 2010

CONSIDERATTAS DE SÁBADO A NOITE (NA FALTA DE EMBALOS)


A Red Bull detonou a concorrência com voltas muito mais rápidas e consistentes e divide a primeira fila do grid para o GP da Grâ-Bretanha. Seb Vettel detonou a nova asa dianteira de seu carro num dos treinos preliminares e a equipe decidiu tirar a de Mark Webber e passar para o carro do jovem alemão. O australiano estrilou um pouco. Até aí, tudo normal, depois da Turquia os dois não devem mesmo ser os melhores amigos mesmo. O detalhe é que a concorrência, cheirando polêmica no ar resolveu botar a colher e dar palpite. Martin Withmarsh, chefão da Mclaren não deixou de opinar sobre o episódio, com o claro intuito de "botar pilha" nos adversários.
Quanto a Lewis Hamilton, de volta ao seu amado circuito caseiro, disse que fez a melhor volta de sua vida, para classificar-se em quarto. Hamilton deverá travar um interessante duelo contra Fernando Alonso, velho desafeto, no circuito inglês neste domingo.
Já na GP2, os brasileiros continuam muito mal, de mal a pior. Luiz Razia abandonou (além dele apenas um outro piloto não completou a prova) e Alberto Valério chegou apenas na décima quarta posição. O vencedor foi o venezuelano Pastor Maldonado, veterano que deve sagrar-se campeão, e se não tiver apoio do ditador Hugo Chaves, talvez repita Giorgio Pantano, que ao sagrar-se campeão da GP2 alguns anos atrás, não despertou o menor interesse da Formula 1. O segundo colocado foi Jules Bianchi, revelação francesa que está demorando para se encontrar num campeonato em que muitos o julgavam favorito, apesar de ser estreante.
Mudando de arena: grande partida definiu a disputa pelo terceiro lugar na Copa do Mundo da África entre Alemanha e Uruguay. Ambos lutaram bravamente e o jogo terminou com a vitória dos alemães por 3 a 2. Digno de uma Copa do Mundo, mesmo uma copa tão mixuruca quanto esta!
p.s- a foto que ilustra esse post é para homenagear a Claudia Leitte em seu aniversário de 30 anos. Bem vinda ao mundo das balzacas, linda baiana.

SILVERSTONE: MAIS DO MESMO. PELO MENOS NA CLASSIFICAÇÃO.


Pois bem, as Red Bull dominaram de forma acachapante (adoro esta palavra e tenho raras oportunidades para usá-la) os treinos de classificação para o Grande Prêmio da Grã-Bretanha nesse sábado no remodelado circuito de Silverstone. Alternando-se na ponta, Seb "Chuck" Vettel e o "canguru papudo-decolando" Webber foram sempre os protagonistas e a questão da pole seria decidida tão somente entre eles. Deu Vettel, o jovem teutônico aparentemente disposto a corrigir suas "mancadas" na temporada e entrar definitivamente na luta pelo título. Em terceiro lugar um valente Fernando Alonso, aparentemente andando um pouco mais que a nervosa Ferrari, que vem evoluindo, mas ainda parece estar atrás das Red Bull e das Mclaren. Estas, com Hamilton em quarto e um decepcionadíssimo Button apenas em décimo quarto, foram a surpresa negativa dos treinos, pois esperava-se muito mais da equipe britânica que tem a bordo dois campeões mundiais.

Nico Rosberg qualificou-se em quinto e colocou massivos 8 décimos em cima de Schumacher de novo. Pontos a ponderar sobre a volta do multi-campeão. Em sexto o sempre regular Robert Kubica, de contrato renovado por mais dois anos com a Renault e em sétimo, Felipe Massa com a segunda Ferrari. Em oitavo Rubens Barrichello deu alguma esperança a Williams e principalmente para a Cosworth, já que Silverstone é uma pista tradicionalmente de motores potentes e sua qualificação demonstração a evolução dos propulsores ingleses. Em nono o rejuvenecido Pedro de la Rosa, animado talvez com a forma da "Fúria", colocando mais um espanhol entre os top 10. Em décimo Michael Schumacher e em décimo primeiro a decepcionada Red Bull de Adrian Sutil, que pela segunda vez seguida fica fora da disputa da "super pole". O resto é o normal, com Yamamoto em último, como seria de se esperar, apesar de levar apenas 4 décimos de seu companheiro Karum Chandok. Para a corrida amanhã acho que as Red Bull terão alguma competição, principalmente de Alonso e de Hamilton, mas a pista é rápida e a vantagem dos treinos pode se intensificar ao longo das voltas do rápido traçado inglês.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

POLÊMICAS, POLÊMICAS E O MUNDO VIVE DELAS.



Tantas coisas acontecendo e chamando nossa atenção: o caso do ex-goleiro do Flamengo, Bruno, que mandou raptar e assassinar uma "maria-chuteira" com quem teve um filho fora do casamento é revoltante e ao mesmo tempo educativo. Sim, pois nos mostra as nuances e as perversidades do ser humano, sua alma escura e má que tendo oportunidade, e na esperança da impunidade, tenta apagar com sangue os erros que podem ser corrigidos de maneira fácil e rápida. Fez filho? Pague pensão e pronto. Certamente para alguém que recebe 200 mil reais por mês, o custo de sustento de um filho (inocente e que foi o maior prejudicado em toda a história) seria insignificante. Espero que a justiça seja feita, mas tenho óbvias dúvidas a este respeito, afinal estamos no Brasil-sil-sil!
O caso do logotipo da Copa de 2014, patético. Se na África tivemos a Copa do Bafana-Bafana parece que aqui teremos mesmo, lamentávemente, a Copa do Afana-Afana! Uma comissão de notáveis (para as negas do Ricardo Teixeira): Oscar -deixa-eu-morrer-logo-e-esqueçam-de-mim Nyemaeyer, Ivete Sangallo, Giselle Buchchen e outros que entendem tanto de logos quanto eu de física quântica (exceto o nosso Oscar- apesar de eu detestar as horrendas obras dele). Além disso a vencedora da licitação foi a agência África, que coincidentemente é também a agência de alguns dos principais patrocinadores da CBF. Veremos uma Copa onde nunca se roubou tanto antes nesse país. Mas, pasmem, por pouco tempo: dois anos mais tarde, em 2016, teremos as Olimpíadas, onde se roubará muito mais. Triste.
O caso do outro Bruno, o Senna. Ele perder o posto para o japonês Sakon nem é tão surpreendente assim, o que realmente me causa espanto é alguém querer pagar para correr naquela joça! Coisas que eu sinceramente não entendo. A Hispania é fraca, amadora, semi-profissional e está destruindo o começo de carreira de seus dois pilotos, Senna e Chandok. Se fosse uma casa para alugar, estaria rachada, com vazamentos nos canos, energia cortada, precisando de reformas e pinturas. Não haveria interessados a inquilino. Como é uma equipe de Formula 1 a lógica parece ser outra. Continuo a não entender, mas sem ficar surpreso.
Domingo tem corrida e é em Silverstone, isso já deixa meu final de semana um pouco mais alegre!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ANÁLISE PÓSTUMA DE UM DESASTRE ANUNCIADO.


Dunga e seus anões voltaram. Pousaram em terra pátria com os rabicós entre as pernas, numa nítida mudança de postura. Perderam seus empregos. Muito justo. Mas eles são apenas anões, pequenos, minúsculos, quase insignificantes, a ponta de um gigantesco iceberg de corrupção e safadeza que contamina tantas instituições do nosso Brasil sil sil, varonil. Não nos enganemos: eles são os bois de piranha da vez. Os inocentes úteis de plantão. Porque o grande "golpe" vem aí, 2014, que parece nome de filme de ficção, mas está mais para filme de terror. Os olhos dos canalhas brilham, suas mãos suam em antecipação aos botins futuros, as negociatas estão a pleno vapor e o mau resultado da África já pertence ao passado. 2010 já era, 2014 está ali na frente, na próxima curva.

Nossos hermanos tinham um time maravilhoso e um pateta arrogante como técnico. Numa típica mistura de fanatismo, idolatria desmedida e falta de objetividade, os pontos místicos encobriam quaisquer deficiências técnicas. Os alemães escancaram a verdade: no futebol, assim como em tudo, o profissionalismo, a preparação meticulosa, as escolhas baseadas em critérios de meritocracia vão ser cada vez mais determinantes para o sucesso. Superações heróicas ou patéticas, depende do angulo com que se enxergue, tão típicas de nossos heróis latinos, quixotescos que somos por determinação genética e praga ancestral, já não têm tanta chance de vingar.

No entanto 2014 está logo ali, á vista. Os gordos e engorduradas canalhas, das barrigas salientes e ternos fora de moda, apesar de caríssimos, o pessoal dos bastidores de sempre, se preparam para engordar ainda mais. E nós, vamos torcer, brigar, descabelarmos-nos em função da teimosia do Dunga da vez. Em vão. O que menos importa nesse gigantesco planeta FIFA é o futebol que se joga dentro de campo. Isso são migalhas atiradas às plebes rudes. Os canalhas sorriem e a caravana passa.

sábado, 3 de julho de 2010

E VIVA O MICK JAGGER!!!!






Alemanha deu um "vareio" na Argentina, lavando a alma de muitos brasileiros que não suportam a empáfia argentina e a arrogância do anão papudo. Mas como o Mick é muito feio e meu blog é lido por crianças, preferi colocar uma foto da linda Charlize Theron, para alegrar ainda mais o sábado.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

DUNGANAS, MEDIOCRIANAS, NUNCA ME ENGANAS: TUDO TEM SEU LADO POSITIVO!


Pelo menos acabou. De forma melancólica o que jamais poderia ter dado certo. O problema é que pessoas da estirpe de Ricardo Teixeira continuarão à frente da CBF com seus desmandos, sua falta de transparência, sua canalhice. Dunga é apenas um inocente útil nesse mosaico, não o vejo como o maior culpado. Técnicos medíocres como Sebastião Lazaroni, Parreira e outros mais já comandaram nossa seleção e os resultados são previsíveis. Claro que o técnico Dunga tem a sua parcela de culpa: a má convocação, a turronice (nisso Felipão era mestre, e se deu bem), a falta de jogo de cintura de modo geral. Nosso péssimo banco de suplentes é sua responsabilidade, mas vai saber os interesses excusos de empresários-atravessadores que compram passes de jogadores jovens e precisam "turbiná-los" para valorização e amealharem fortunas com essa verdadeira escravidão do Século XXI que é o mercado da bola. Felipe Mello é patético como jogador e como homem, mas sua responsabilidade cessa aí, uma vez que quem o escalou sabia das implicações. Robinho um destemperado total, ainda no primeiro tempo com o Brasil à frente ele estava possesso, e fazia caras e bocas para o árbitro. Luiz Fabiano, com seu instinto maldoso, malandro, falso salvador da pátria também era suscetível à expulsão a qualquer momento. Júlio Cesar falhou e pelo menos teve caráter suficiente para reconhecer. De resto, Kaka meia boca, um esforçado Maicon, um Michel Bastos que jogou melhor que nas partidas anteriores e um pouco de azar: eis a fórmula para perder da Holanda.

Temos que trabalhar melhor o lado psicológico de nossos jogadores, que não podem absolutamente ser tão frágeis nesse quesito. Eu contrataria o Bernardinho do volley para técnico da seleção de futebol sem pestanejar. E claro, educamente pediria ao Mick Jagger que não torcesse mais pelo Brasil nos Estádios. Aliás, vou além: acabo de ligar para ele e sugeri que vá amanhã torcer pela Argentina. E que em outubro visite o Brasil e torça pela eleição da Dilmaguerrilheira. Hajá gelo no pé!