quarta-feira, 26 de outubro de 2011

BITS AND BYTES INCONSEQUENTES NUMA NOITE QUENTE DE PRIMAVERA



Antes quando algo de relevante (subjetivamente para mim, claro, Nelson Rodrigues nunca escreveu isso, mas toda relevância é relativa = patenteio eu, portanto, a frase) acontecia, eu corria, lépido e fagueiro a dedilhar o velho e desbotado teclado de meu surrado e, pode parar por ai, micro celeron. Ocorre que ultimamente, um misto de acúmulo absurdo de trabalho, aliado á velha mania de procrastinar e procrastinar, eu venho relaxando com este cantinho aqui.
Vamos lá: assuntos que merecem um pitaco deste que vos dedilha:
- O bi campeonato de Vettel. Merecido, previsível, esperado e mais. Talvez estejamos assistindo a um dos períodos em que mais talentos (se medidos em volts — por falta de régua melhor) estejam simultaneamente disputando corridas na Formula 1.  São cinco campeões mundiais: Schummy, Alonso, Button, Hamilton e Vettel. E podem vir a ser seis, se os rumores de que Kimi Raikkonen está prestes a interromper seu longo idílio com a obscuridade a que se auto-impôs forem corretos. Parece que o manguaceiro sósia do ator Ewan McEwan está prestes a assinar com a, pasmem, Williams! Sim a boa e velha Williams, casa de tantos talentos   brasileiros ( Carlos Pace, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Antonio Pizzonia e Rubens Barrichello), ensaiando uma recuperação — fênix que é e sempre foi — parece ter ido buscar no imprevisível finlandês o nome que precisava para encher seus cofres de dinheiro e fazer valer sua tradição de equipe de ponta. Veremos.
De volta ao bi campeonato do jovem tedesco. Parece ter sido fácil, mas não o foi. Vide a opaca campanha de seu companheiro de equipe, Canguru Papudo Webber. Além disso, um Alonso em forma, um Button inspirado, um Hamilton trapalhão mas veloz, são páreo duro em qualquer domingo. Muito mais que os Riccardo Patreses, Harald Frentzens, Eddies Irvines et caterva.
- A morte de Dan Wheldon. O que posso escrever sobre isso? Acontece? Foi cagada? Foi esperada? O espetáculo não pode parar? Tudo isso e mais um grande senso de perda, pois o Wheldon era piloto de ponta, e aparentemente, um cara de primeira também.
- A morte de Simoncelli, o doidão do cabelo duro que certamente iria evoluir muito ainda em sua carreira. Triste, mas havia algo de errado na fixação de  seu capacete em minha modestíssima opinião. Aconteceu, foi cagada, não poderia ter acontecido. A lamentar e a aprender com os erros.
Tem mais assuntos para abordar, claro, mas para este post não ficar maçante e nem longo demais, volto depois.

Um comentário:

Ron Groo disse...

Belo texto, só achei esquisito por o Pizzonia no rol dos bons...