sábado, 4 de dezembro de 2010

CURTAS E DEZEMBRO JÁ CHEGOU: MOTORES E BOLA


Tentando afastar de uma vez por todas e para bem longe o meu inferno astral, dezembro chegou com força, calor e muito trabalho. No âmbito do automobilismo esportivo não acontece muita coisa de relevância, pelo menos em público. Alguns testes, alguns anúncios de acordos com patrocinadores, pilotos assinando com equipes — sem grandes surpresas por enquanto — perspectivas, trocas de numerações nos carros do mundial de Formula 1 (Button que era o # 3 agora é o #4, alternando com Hamilton). Como eu disse, nada demais.
O promissor piloto gaúcho de Novo Hamburgo Cesar Ramos testou pela Ferrari em Vallellunga esta semana e com certeza isso não irá prejudicá-lo na busca de novos patrocinadores para continuar subindo na escadinha do sucesso (que balança muito, nesta etapa, pós Formula 3).
No futebol, final do brasileirão que deve mesmo ser conquistado pelo Flu, com alguns méritos e certamente muitas maracutais, mas disso eu prefiro nem falar. A FIFA que é um reduto de gente ilibada e honestíssima decidiu promover o Mundial de 2018 na Rússia (até ai tudo bem — a Rússia é um grande país, tem tradição futebolística, estádios, público e tudo o mais) e o de 2022, pasmem — no Qatar! Oras pois, senhor Blatter, o Qatar não tem time, não tem torcida, não tem estádios, não tem tradição, não tem população (de cerca de dois milhões de habitantes, apenas 300 mil são naturais do país). O que é que o Qatar tem? Boa pergunta. Um mar de dinheiro e nada mais. Excluir as candidaturas conjuntas de Portugal e Espanha foi uma pena, pois ambos os países são apaixonados por futebol e lindos de se visitar. A dos Ingleses, era previsível, após a série de denúncias de corrupção na FIFA pela BBC. Agora, escolher o Qatar, faça-me o favor!!!
Voltando ao automobilismo, amanhã temos final de Stock Cars e parece que a disputa será acirrada. E no ano que vem teremos novas categorias no automobilismo brasileiro, que parece querer reagir à letargia e incompetência de seus dirigentes, através de ações pontuais de empresários de visão, como a Vicar. Tomara que consigam vencer as muitas barreiras da burocracia e corrupção que nos assombram desde 1808!

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