Me lembro como se fosse ontem: estava em casa, na Vila Moraes, doing pretty much nothing, as usual, quando o Haroldo, meu amigo e vizinho, e louco por ofício (até hoje), Elvis-Maníaco por excelência, veio me chamar. Muito, muito chateado me perguntou: " cara, você ficou sabendo?" — " sabendo do que, meu?" — os diálogos entre adolescentes de 16 anos naquele longíquo 1977 eram bastante filosóficos, como se nota (algo que não mudou, apenas tornou-se ainda mais sintético). "Elvis morreu, cara. Elvis." Estupefato, não quis acreditar. E os filminhos da sessão da tarde? E os concertos que juntos assistiríamos em Las Vegas? Elvis não morre, nossos tios velhinhos, os vizinhos bem idosos morrem, Elvis, nunca. Mas ele morreu. E naquele dia o conceito abstrato da mortalidade ganhou mais uma impressão sobre minha incipiente mente adolescente. Viva Elvis!
Um comentário:
O que eu mais gostava nos filmes do Elvis eram as traduções dos titulos...
Com Caipira não se brinca.
O bacana do Volante.
Saudades de um pracinha...
E por ai vai...
Postar um comentário