Hoje na Espanha, na quinta etapa deste mundial de Formula 1 incrível, tivemos o quinto piloto e a quinta equipe a vencerem! A corrida em si foi muito movimentada e disputada e talvez o fato de Lewis Hamilton, que havia marcado o melhor tempo nos treinos ter perdido a pole position e ter largado do final do pelotão adicionou mais emoção a ela.
Eu sou um dos que não acreditava muito no Pastor Maldonado quando chegou a Formula 1 com a "pecha" de piloto pagante, talvez por preconceito meu, mas na época afirmei que ele pelo menos, tinha o título da GP2, que é um currículo bastante razoável. Hoje ele pilotou como gente grande e conquistou o respeito de muita gente, inclusive o meu. De Fernando Alonso não há muito o que escrever, exceto que mais uma vez ele tirou leite de pedra. Dos 63 pontos marcados pela Ferrari nesta temporada, 61 pertencem ao bicampeão espanhol, mostrando sua superioridade sobre seu companheiro Felipe Massa, cujo inferno astral parece não terminar nunca. Em terceiro lugar o pré prova favorito de muitos, o "iceman" Kimi Raikkonen, que realmente está pilotando bem, ajudado por um carro que a Lotus parece ter acertado no projeto. Seu companheiro Roman Grosjean fez boa prova também e fechou na quarta posição, nada mal para quem está em suas primeiras provas na categoria, apesar de também ter em seu cartel o título da GP2. Outro que fez boa corrida foi o japonês Kamui Kobayashi, cuja Sauber rende bem desde o começo do ano e fez várias boas ultrapassagens na prova. Em sexto, um mediano Nico Rosberg, lutando quem sabe, contra o desgaste excessivo de pneus de sua Mercedes. Lewis Hamilton fez prova movimentada, tendo perdido tempo atrás de alguns de seus adversários, após ter partido em último, e o oitavo lugar não foi um mal resultado nas circunstâncias. Em nono, um apagado Jenson Button, que deixou a desejar em relação as apresentações anteriores e conquistando o último pontinho do dia, o bom Nico Hulkenberg com a Force India.
Os brasileiros tiveram uma prova lamentável, a esquecer mesmo, especialmente se considerarmos as apresentações de seus respectivos companheiros de escuderias. Felipe Massa teve um brilhareco no começo, tendo largado bem, mas a partir daí arrastou-se no final do pelotão, chegando a meta num lamentável décimo quinto lugar. Bruno Senna, cujas trajetórias de curvas me pareciam erráticas (eu vi pela TV) está num momento delicado de sua carreira. Apesar de todo o oba-oba do Cretinão Bueno em relação a seu noviciado, ele teve uma temporada completa na Hispania em 2010 e onze provas na então Renault em 2011, além das cinco provas deste ano. Tem mais largadas que o companheiro Maldonado, por exemplo, que já logrou a primeira vitória. Novato ou não, fez péssima prova, apesar de que no caso do acidente, eu vejo culpa exclusivamente em Schumacher, que com sua arrogância oriunda dos tempos em que era o bam-bam-bam, espera que os outros pilotos lhe dêm passagem. Errou grosseiramente na aproximação, bateu na traseira de Senna, chamou-o de idiota, e no final foi punido com a perda de cinco posições na largada em Mônaco, justo lá! Outro que fez ótima prova foi o campeão Sebastian Vettel, combativo e que já não tem o melhor carro neste momento do campeonato. Seu companheiro Mark Webber lutou, mas não brilhou.
Fiquei bastante surpreso com a evolução técnica da equipe Williams e mais ainda com a maturidade com que Pastor Maldonado assumiu a responsabilidade de largar na pole position e não se intimidar com a presença constante de Alonso em seus retrovisores. O campeonato está muito bom e se prevê para breve uma vitória da Lotus que vem evoluindo muito. É disso que gostamos!
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