segunda-feira, 23 de março de 2009

Final de domingo

Resumo da ópera: chuva, muita chuva no litoral. Na televisão, mesmo a paga, quase não há atrações dignas do nome. Assistir sem muito entusiasmo a um Santos e Corinthians artificialmente inflado em sua importância pela mídia pelo suposto duelo Ronaldo X Neymar ( o novo fenômeno da hora de uma indústria cansativa e pouco original que enxerga fenômenos a cada minuto).
Isso cansa, eu quero é bom futebol!!! Será pedir muito? Atribuir a culpa pela pobreza técnica de nosso futebol apenas aos dirigentes me parece solução fácil e parcial, pois apesar de eles carregarem sim, o maior pedaço do ônus pela mediocridade reinante, não nos esqueçamos dos empresários ávidos por lucros rápidos, os jogadores sem inteligência ou preparo suficientes para estabelecer carreiras com metas e propósitos e .... a lista é longa, estou cansado e voltaremos oportunamente a esse assunto.

Por outro lado, mal vejo a hora de chegar o Grande Prêmio da Austrália, a ser realizado no próximo domingo em Melbourne. Como tantos torcedores fanáticos ( já fui mais, mas não posso negar a adrenalina ainda bate forte ao ouvir o ronco dos motores) quero conferir a promessa da nova equipe Brawn, esperando que o Rubinho cale de uma vez por todas a boca de tantos críticos ídiotas que nunca lhe deram valor e acham que suas conquistas são banais. Tampouco quero generalizar, pois muita gente reconhece o seu valor e ele também, ao abrir a boca, na sua grande maioria das vezes só diz besteiras.
Mas o que importa mesmo é os motores roncando e os bólidos deslizando o mais velozmente possível pelo impecável asfalto da terra dos cangurus. Sinto que o Felipe Massa também está com a faca entre os dentes, querendo provar o seu valor e que o Nelsinho Piquet vai ter que subir um ou dois tons na sua música para fazer frente ao bi campeão Fernando Alonso, seu companheiro de equipe e por conseguinte, maior adversário.
Que chegue logo o domingo!

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