sexta-feira, 8 de maio de 2009

O REI DA SEXTA FEIRA, AS POSTURAS DIFERENTES,AS INTERPRETAÇÕES SUBJETIVAS DEMAIS E ETC: BABOSEIRAS PRÉ-O-QUE-INTERESSA!




Bom, comecemos com o "rei" da sexta feira, Rosberguinho. Pode ser uma síndrome do "cavalo paraguayo falsificado", ou jogada de marketing, ou mesmo estratégia, mas o fato é que ser o mais rápido na sexta-feira não vale nada. De qualquer forma mantém a equipe Willians viva na mídia, ainda mais que fizeram dobradinha com o Nakajima. Eu costumava ter uma grande simpatia por Frank Willians, tenho até em algum lugar guardada, uma foto com ele, no começo dos anos 80 em Thruxton, eu fã e ele já dono de equipe consagrado, me atendeu com bastante disposição, tentei entabular uma conversa, mas o meu domínio do idioma inglês era sofrível na época. Depois disso, fiquei amigo (e cliente) do Tony Trimmer, piloto britânico e muito amigo de Frank, que me relatava os primeiros anos, a dureza, as contas atrasadas, a perda de Piers Courage. Willians deu a volta por cima em grande estilo, fez de sua equipe uma das mais poderosas e vitoriosas da história da Formula 1, mas nem sempre foi leal com os pilotos que lhe deram tanto. Começou com a sumária dispensa de Mansell após este ter sido campeão (finalmente) em 92. Depois Prost tampouco renovou, pois ele tinha Senna na alça de mira. Fez o mesmo com Damon Hill, não valorizando as conquistas dos pilotos, como que dizendo: campeões são os meus carros, vocês são apenas "chauffeurs". Sei lá, a postura é dele, mas eu ainda acredito em lealdade. Perdi a simpatia pela equipe, pois perdi as referências. Respeito muito o Patrick Head, mas acho que pilotos ainda fazem a diferença e não vejo no jovem Rosberg nenhuma chama de brilho, como por exemplo podemos notar em Vettel, Hamilton e outros da mesma geração.
Duas entrevistas me chamaram a atenção no site da Autosport: uma a já comentada de Nelsinho Piquet, que dá explicações demais e acelera de menos. A outra, um show de auto-confiança por parte do jovem Sebastian Vettel que se coloca sem pudor e sem medo de ser feliz na luta pelo título. Cáspite! Um jovem de apenas vinte e um anos declarar que se considera apto para ser campeão mundial de Formula 1 soaria como fanfarronice, certo? Errado se o autor da declaração for o nosso jovem teutônico. Com pouco mais de uma temporada completa, ele já provou do que é capaz, mas acima de tudo, sua atitude demonstra confiança e coragem.
Quanto aos treinos em si, a propalada recuperação das grandes para a temporada européia ainda não se caracterizou. Mas, um certo Juan Manuel Fangio, que sabia uma coisa ou duas a respeito de automobilismo costumava dizer: "carreras son carreras". Eu assino embaixo, então esperemos pelo domingo!

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