quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
terça-feira, 17 de novembro de 2020
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
domingo, 1 de novembro de 2020
sábado, 31 de outubro de 2020
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
terça-feira, 20 de outubro de 2020
Uma foto que desperta recordações!
Para aqueles da minha geração, que acompanharam de perto a evolução do Emerson Fittipaldi é inevitável associá-lo à imagem da belíssima Lotus 72D negra nas cores da John Player Special, que tantas vitórias e tantas alegrias nos proporcionou. Mas estávamos (eu, pelo menos, estava) ainda em estado de choque, de êxtase: "como pode um garoto dentuço, do Brasil (onde???) ser o novo rei da velocidade? Veio 73 e as pilantragens de Colin Chapman que claramente não valorizava seu campeão de suiças proeminentes, privilegiando o velocíssimo sueco voador Ronnie Peterson. Mas, este não saberia acertar a diferença de alinhamento entre um piano e um bólido de Formula 1, ou seja, dirigia rápido se o carro correspondesse, ao contrário iria comer borracha, entrar de lado nas curvas, mas isso não traz ponto e muito menos vitórias. Recuperados dos susto, soubemos que "nosso" Rato iria para a promissora equipe McLaren (até então não havia vencido nenhum título), e além disso atraía o patrocínio milionário da marca de cigarros Marlboro. O grafismo, inconfundível, perdurou por décadas na mesma escuderia, até a era pós Senna. Agora éramos maduros e podíamos torcer por nosso campeão, já firmemente estabelecido no panteão dos grandes. E que carro lindo! Enfrentando as poderosas e velozes Ferraris de Lauda e do inconstante Regazzoni, Emerson papou mais um título com a cabeça e uma habilidade única em fazer a equipe unir-se a seu lado. Estávamos a caminho de outros títulos, outros campeões, mas o primeiro amor a gente nunca esquece!
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
terça-feira, 6 de outubro de 2020
domingo, 4 de outubro de 2020
A efémeride importante: 50 anos da vitória do Emerson em Watkins Glenn!
Mergulhando fundo no túnel das lembranças mais distantes, semicerro os olhos e visualizo um garotinho magro, franzino até, de exatos dez anos de idade. Coleciona figurinhas, lê muitos livros de aventuras ( Mark Twain e seu incrível As aventuras de Tom Sawyer; O Conde de Montecristo do Dumas são alguns que a enferrujada memória resgata daquela época). Lá fora o Brasil vivia o tão propalado “milagre econômico”, mas isso não era preocupação para um menino tão novo, cujos olhos em êxtase começavam a enxergar as coisas que o encantariam nas décadas seguintes: motos, carros, aviões, garotas (claro) e as muitas possiblidades que uma vida em seu prólogo promete.
1970 foi um ano marcante para muitos brasileiros: ganhamos com sobras a Copa do Mundo no México, com uma seleção inesquecível, forrada de craques do quilate de Gerson, Clodoaldo, Rivelino, Jairzinho, Tostão, Carlos Alberto, Edu e o gênio Pelé. Ainda na precária TV em preto e branco fomos vencendo jogo após jogo até aquela apoteótica final contra a Itália onde os quatro a um não deixaram dúvidas: éramos os melhores! Logo em seguida, vô Bernardo, espanhol bonachão e sempre com um cigarro de palha pendurado nos lábios me presenteou com minha primeira bicicleta “grande” : uma Monareta Olé70!, com a qual tive inúmeras aventuras ao longo dos anos seguintes.Eu já era diferente: ao hegemônico futebol, preferia de longe as corridas de carros, sem jamais ter visto uma pessoalmente, ou mesmo pela TV. No máximo, haviam uns filmes antigos de velhas corridas em Indianápolis que algum obscuro programa de esportes passava esporadicamente, ressaltando, é claro, os acidentes quase sempre espetaculares. Mas, meu saudoso pai comprava as indefectíveis Autoesporte e Quatro Rodas, que eu, aos 10 anos já degustava de capa a capa. Eu sabia, que o Emerson Fittipaldi (ele é nosso parente, dizia o pai) já havia estreado na Formula 1 pela famosa equipe Lotus, no Grande Prêmio da Inglaterra. Sabia também que ele já havia pontuado (em 4° lugar) em sua segunda participação na Alemanha. Sabia sobretudo da tristeza da morte do austríaco Jochen Rindt o virtual e eventual campeão daquela temporada nos treinos do Grande Prêmio italiano em Monza, onde o próprio Emerson havia sofrido grave acidente nos treinos.
Era um domingo. A gente não acompanhava as corridas ao vivo, nem no rádio. Não no interior. Não na minha casa. Domingo era dia de ópera e macarrão. Eu adorava a ambos e meu irmão Enzo se escondia de meu pai que nos “obrigava” a gostar de ópera. Depois do almoço meu pai tinha um radinho de pilhas e ele ficava fuçando no dial das A M s da vida buscando por notícias (sempre foi ávido por informações). Ele me chamou e falou: Cezar Augusto....você não vai acreditar! Eu, ansioso por saber em que não acreditar esperei. – O Emerson ganhou a corrida! – Que corrida, pai? – O Grande Prêmio dos Estados Unidos, justamente o que paga o maior prêmio!
Para um menino de 10 anos era uma coisa grande, mas não soube, obviamente, naquele momento dimensionar o feito. Fiquei feliz, muito feliz. E ansioso para, dali a vinte, quiçá trinta dias conferir nas páginas da Autoesporte os detalhes da corrida. Fecho novamente os olhos e vejo aquele garotinho que mal compreendia o mundo. Percebo que o adulto que ele se tornou continua a pouco entender certas coisas. Mas algo ele sabe: temos que valorizar as coisas boas, as marcas de alegria que pontuam nosso caminho e, principalmente, cultivar nossas relações com amor e carinho. Valeu pai, valeu Emerson!
OBS: depois do caminho aberto pelo Emerson, tivemos mais de 30 pilotos brasileiros na Formula 1. Acompanhei a carreira de cada um deles, alguns conheci pessoalmente. Dois desses caras se eternizaram nas estatísticas e em nossos corações: Nelson Piquet e Ayrton Senna, ambos tricampeões, após o bicampeonato do próprio Emerson. Mas a primeira vitória, ainda que obscura na memória de um garotinho que hoje se hospeda no corpo de um senhor grisalho e com sobrepeso, essa jamais será esquecida!
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
sábado, 26 de setembro de 2020
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
terça-feira, 22 de setembro de 2020
GP da África do Sul 1977
Como pode um não-saudosista sentir saudades? Mistério! Quando olho essa
foto, mergulho numa viagem íntima e vertiginosa em direção ao passado, mais
precisamente a segunda metade dos loucos e vibrantes anos setenta: vejo um
rapaz tímido, com espinhas demais e confiança de menos, óculos fora de moda
(eram mais baratos), uma calça boca de sino (ridículas em retrospecto, mas
fazia sentido então) ensimesmado num mundo que não o compreendia e muito menos o
acolhia. Poucos amigos (alguns até hoje para provar a resiliência das amizades
verdadeiras), um gosto diferente para esportes. Pois é, o rapaz adorava
corridas de automóveis, de Formula 1 em particular. E tinha um sonho que o
resgataria da mediocridade a que estava condenado se continuasse a se conformar
com as migalhas que o destino lhe destinava: pilotar uma daquelas máquinas,
dominar o bólido em seu limite e quem sabe, além. O tempo provou que sonhos
impossíveis têm gradações e etapas, como degraus de uma enorme escadaria. Se
não chegou a pilotar uma dessas máquinas teve pelo menos a sensação
inesquecível de largar no meio de 30 carros e disputar uma freada no final de
uma reta, em Silverstone, Brands Hatch e outros circuitos menos famosos. Mas,
voltando à foto em questão, ela é emblemática por ser a última prova do valente
piloto galês Tom Pryce, que num acidente bizarro, impensável nos dias de hoje,
atropelou um jovem e inexperiente bandeirinha de apenas 17 anos de idade que
atravessou a pista para socorrer o outro Shadow, do companheiro de Pryce, Renzo
Zorzi. Na foto que imortalizou o momento vemos a traseira fugaz do então
campeão, James Hunt e sua McLaren, seguido por dois outros campeões: o valente
Niki Lauda, ainda ostentando as marcas de queimadura que desfiguraram seu rosto
no ano anterior em Nurburgring, com sua linda Ferrari, com a qual se sagraria
campeão mundial pela segunda vez ao final da temporada para dar um belo “pé na
bunda” do Commendatore e Jody Scheckter com o sensacional Wolf Cosworth,
projeto de Harvey Postelatwaite, que havia vencido na estréia na Argentina. No
lindo Brabham vermelho de nº 8, está o saudoso Carlos Pace, Moco, na que seria
também, sua última corrida, antes de falecer num acidente de avião no Brasil,
tendo ao seu lado um dos mais originais carros de corrida da história, o
Tyrrell de seis rodas pilotado pelo intrépido francês Patrick Depailler. Bem no
meio, no Copersucar amarelo está o bicampeão Emerson Fittipaldi e o futuro
ainda parecia ser promissor para ele e para a equipe brasileira. Eu poderia
ficar horas digredindo sobre esta foto em particular, que suscita tantas
memórias e no final, a ilusão de capturar um momento em nossa fugaz passagem
terrena nos torna melancólicos e....saudosistas! Uma salva a todos os grandes
campeões que povoaram a imaginação de tantos sonhadores como eu, e também
àquele rapazola de 17 anos que no futuro iria provar coisas interessantes que
nem sonhava naquele momento.
sábado, 19 de setembro de 2020
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
terça-feira, 1 de setembro de 2020
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Mais umas palavrinhas para não perder o costume
Um videozinho despretensioso para não perder o costume.
domingo, 16 de agosto de 2020
terça-feira, 11 de agosto de 2020
GP dos 70 anos da Formula 1 : Umas palavrinhas!
Como de hábito, umas palavras sobre o GP comemorativo dos 70 anos da Formula 1:
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
sábado, 1 de agosto de 2020
terça-feira, 21 de julho de 2020
UMAS PALAVRINHAS SOBRE O GP DA HUNGRIA DE 2020
sábado, 18 de julho de 2020
quarta-feira, 15 de julho de 2020
Formula 1 está chata ou estamos velhos?
![]() |
Em 1988/89 se você não fosse fã de Senna ou Prost a Formula 1 seria chata também? |
![]() |
O Polytoys de Henry Pescarollo que teve estréia infeliz e breve! Fotos Stuart Dent via Facebook. |
![]() |
A Mclaren de Peter Revson. No meio do paddock sem privacidade e nem frescuras. |
segunda-feira, 13 de julho de 2020
G P Styria - Videozinho de opinião
quarta-feira, 8 de julho de 2020
RECADINHO DA QUARTA FEIRA A NOITE
domingo, 5 de julho de 2020
GP DA ÁUSTRIA 2020 - A CORRIDA
![]() |
Finalmente: após longos meses de espera e suspense a primeira largada da temporada 2020! |
![]() |
O pódio em tempos de pandemia! |
sexta-feira, 3 de julho de 2020
HABEMUS FORMULA 1 : FINALMENTE!
![]() |
E não é que a Mercedes ficou bonita em preto? |
![]() |
As Mclarens podem surpreender! |
Após uma longa (longa demais) pausa por causa da pandemia ainda em curso em muitos lugares, a Formula 1 finalmente vai iniciar sua temporada 2020. As equipes chegaram a ir para a Austrália no inicio de março, mas a corrida acabou não acontecendo para frustração de todos. Mas, pandemia ou não pandemia, eventualmente as corridas de Formula 1 voltaram. O prejuízo financeiro para a categoria ( e para todas as outras coisas do mundo) só é superado pelo prejuízo humano, a perda de quase meio milhão de vidas é coisa típica de tempo de guerra. Com tudo isso, o que importa para aqueles que gostam de automobilismo são as corridas, quando a luz vermelha se apaga e a baboseira termina.
À parte de todas essas coisas acontecendo, o mundo também está em meio às polêmicas geradas pelas manifestações anti racistas, e Lewis Hamilton decidiu que ser seis vezes (indo para sete) campeão mundial da Formula 1 e multi milionário não era suficiente. Ele precisava de uma causa. E que causa melhor e mais oportuna para ele, nesse momento que essa? Pois bem, nosso intrépido campeão se lançou de corpo patrocinado e alma idem contra o "sistema". E nessa cruzada encontrou apoio de vários setores, inclusive sua esquadra, a Mercedes, que pintou os carros de preto para apoiar seu maior piloto. Minha opinião sobre isso? Não importa.....vida que segue. É claro que o racismo é uma coisa horrível, detestável, que deve ser combatido sempre. Não nascemos racistas, basta ver as crianças numa creche....eles se socializam e brincam sem preocupações maiores. Aprendemos a ser racistas com o mesmo sistema que banca as benesses do senhor Hamilton. Mas, podemos desaprender, eu acho. E devemos.
Voltando a falar da corrida. Pelo primeiro treino livre, poucas coisas mudaram. A Mercedes continua com sua competência germânica intacta. Os demais correm atrás.As perspectivas são boas, no entanto, tem muito sangue novo querendo mostrar valor, Leclerc, Gasly, Albon, Sainz, Norris, Russell, essa molecada é rápida e competente. Ouso dizer que esse é um dos melhores grids de início de campeonato dos quais me lembro. Isso talvez, pelo uso dos simuladores e programas de condicionamento físico extremos usados pelos pilotos atuais. Não tem mais bobo nem amador na Formula 1. Pode haver pilotos pagantes, sempre houve, mas bobo, não.
Polêmicas à parte, mal posso esperar pela corrida de domingo. Nunca houve tanta expectativa para uma temporada como essa, pelos motivos expostos acima. E tem o Bernie papi de fora, tem o politicamente correto chato para cacete, tem os direitos, tem o bla bla bla.....e vamos que vamos!
domingo, 28 de junho de 2020
Décimo dia (pulei ontem, estava cansado, rs) do desafio proposto pelo amigo Roberto Martinez de apontar os dez pilotos que mais influenciaram o meu amor pelo automobilismo. A ideia era postar fotos sem explicações, mas isso não seria eu. Gosto de substanciar minhas escolhas pessoais em bases sólidas. Admirei muitos pilotos ao longo dos anos que sigo automobilismo. Desde a remota década de 60, com os pioneiros brasileiros, os irmãos Fittipaldi, Marinho, Pace, Luisinho, Lian Duarte, Chiquinho Lameirão, Bird Clemente, Celso Lara Barberis ( que eu não vi correr mas era admirado por meu pai), e tantos outros pioneiros. Os estrangeiros, Clark, Hill, Bandini, Gurney, Stewart, Rindt, Mclaren, Amon, Hulme, Surtees, são muitos os heróis daquela época. Veio a década de setenta e eu continuava ali grudado, sonhando em um dia poder competir também, o que, convenhamos, era um sonho quase impossivel para um menino pobre do singelo interior do Estado de São Paulo, filho de mãe professora e pai mecânico. Enfim....sempre admirei aqueles que superaram as muitas dificuldades colocadas em seu caminho e fizeram acontecer. Em meados da década de 70, o Brasil viveu um período bastante próspero em termos de automobilismo. A Volkswagen apoiou uma nova categoria que foi transplantada por aqui, a Formula Super Ve e havia vários fabricantes, diversas equipes, novos pilotos e patrocinadores. Lembro de uma forte equipe com o piloto Ingo Hoffman e a direção técnica de ninguém menos que Wilsinho Fittipaldi e Ricardo Divilla - como um side project da construção do Copersucar, o primeiro Formula 1 brasileiro. A equipe contava com um carro da marca Kaimann, austríaca. Havia Chiquinho Lameirão, Julio Caio, Bejamin Rangel, os irmãos Di Loreto, Milton Amaral, Newton Pereira, enfim, um monte de feras. Dentre eles, um jovem piloto de Brasilia, desconhecido por mim, com um esquema extremamanente modesto, Nelson Piket. Seu carro era um Polar, ele transportava o equipamento e o carro todo a bordo de uma velha Kombi. Fui assistir á última etapa daquele campeonato de 1974 em Interlagos e o campeão, surpreendemente foi o competente Marcos Troncon, que havia perdido as primeiras etapas do campeonato. Mas um piloto em particular me marcou: o tal Piquet! Nos dois anos seguintes continuei a seguir a carreira daquele candango calado e competente. Em 1976, com soluções técnicas interessantes e o bom patrocínio da Gledson ele foi campeão brasileiro com sobras. Eu também estava lá em Interlagos. No ano seguinte, graças ao apoio de alguns amigos ele rumou praticamente sozinho para fazer a temporada européia de Formua 3. Comprou um carro da March e um velho ônibus. Acabou trocando por um chassis Ralt e os resultados melhoraram bastante na segunda metade do ano, chegando a ganhar duas corridas. O problema é que a imprensa brasileira deu muito mais destaque aos resultados do paulista Chico Serra na Formula Ford inglesa que aos resultados de Piquet. Renovou seus patrocínios e se mudou da Itália para a Inglaterra. Seu raciocínio era simples: já que Serra tinha a atenção da imprensa especializada brasileira, o correto era enfrentá-lo e derrotá-lo. E foi o que fez com competência ímpar: com sua modesta equipe própria, fazendo experiências mecânicas interessantes, ainda com o seu chassis Ralt do ano anterior, Piquet derrotou a concorrência (Serra e Derek Warwick, inglês talentoso e bem patrocinado) com sobras. Antes do final do ano, foi sondado por algumas equipes de Formula 1 e fez sua estréia no GP da Alemanha a bordo de um modesto (mas lindo) Ensign. Depois, fez três provas por uma pequena equipe indepentente, a BS Fabrications, que tinha um velho chassis Mclaren M23 de cinco anos de uso. Impressionou a quem interessava: Bernie Ecclestone, o dono da Brabham que contava com Niki Lauda em seu primeiro carro. Estreou no Canadá e nem se preocupou com os termos do primeiro contrato: queria correr. NO ano seguinte, a bordo do Brabham ainda com o beberrão motor Alfa Romeo, superou seu badalado companheiro com certa frequência e quando este abandonou a carreira (voltaria mais tarde para ganhar mais um campeonato com a Mclaren), foi promovido a primeiro piloto. Vice campeão em 80, campeão em 81, ano de desenvolvimento dos possantes motores turbo da BMW em 82, campeão novamente em 83, Piquet ganhava e sobrava, na pista e nos acertos técnicos. Transferiu-se para a melhor esquadra a Williams em 86, mas sofreu muito com a preferência da equipe por seu outro piloto, Nigel Mansell, superando a todos para ganhar seu terceiro título em 87. Depois transferiu-se para a Lotus, e encerrou a carreira na Benetton em 91, tendo vencido algumas corridas, como o memorável GP do Japão de 1990 onde foi o primeiro com seu amigo e compatriota Roberto Pupo Moreno fechando uma inesquecível dobradinha brasileira . Admiro-o por ser ele mesmo, vencedor, sem jamais ter que se render ao sistema. Subsequente carreira como empresário vitorioso, onde teve que remar novamente para obter sucesso, mostra a fibra de que é feito! Este é sem dúvida um piloto admirável e um ser humano diferenciado! Nomeio meu novo amigo Leandro Leonardo Bandeira Verde para continuar a brincadeira! 10/10