domingo, 31 de janeiro de 2010

DOMINGUEIRAS, APRESENTAÇÕES SEM POMPA, BARBOSA VENCE EM DAYTONA





Meio de preguiça, meio de resguardo, analisando à distância a vida, os fatos e confabulando com meus botões. Estes estão acostumados com meus monólogos, que eu pretendo diálogos, mas como nunca me contestam, e quem cala consente, os considero interlocutores ideais.
Ao contrário dos anos anteriores, as apresentações dos novos carros e pilotos para a temporada de 2010 é de uma simplicidade espartana. Sinal dos tempos, ou bom senso? Mesmo as grandes não fizeram extravagâncias dignas de nota, e hoje pudemos conhecer os novos carros da BMW Sauber e da Renault. Também foi confirmada a segunda vaga da equipe francesa para o russo Vitaly Petrov, o que é algo absolutamente inédito, pois é o primeiro país da ex-cortina de ferro a chegar à categoria máxima. Impulsionado por um bom lote de rublos, o simpático e um tanto quanto atrapalhado Petrov, vice campeão da GP2 na temporada de 2009, junta-se ao campeão, Nico Hulkenberg na Formula 1. Do desastrado Romain Grosjean, ninguém mais fala, assim como Nelsinho Piquet, e mesmo o ocupante anterior do "assento maldito", Kovalainen, contratado pela nova equipe Lotus malaia, pouco se fala. Zica das bravas! De qualquer maneira, apesar da Renault contar com o talentoso Robert Kubica em seu primeiro carro, pouco se espera do que sobrou dos escombros pós escândalo. Agora, um polaco e um russo na mesma equipe, isso seria impensável há alguns anos, pelas condições políticas, econômicas e esportivas de ambos os países.
Na BMW Sauber (que paradoxalmente vai ter propulsor Ferrari), a improvável ( e coloca improvável nisso) dupla de um veterano quase sem cartel, e um japinha fogo-de-palha, excita e apavora ao mesmo tempo. A simpática equipe suiça pode ter acertado na mosca com o Kobayashi, mas eu não colocaria a responsabilidade de primeiro piloto na equipe num jovem com apenas dois (bons) Grandes Prêmios. Quanto a de la Rosa, é um bom piloto, que vai precisar de algumas corridas para ganhar ritmo novamente, mas jamais será um protagonista, especialmente numa equipe mediana.
Esta semana teremos os primeiros testes coletivos dos carros "safra" 2010. Pelo jeito todos estão adotando o estilo barbatana, acho que deve haver espiões excelentes à serviço das equipes, ou eles tiram cópia dos projetos na mesma copiadora.... Não creio que o grande choque que foi a performance da Brawn no ano passado se repita este ano, pois as grandes estão mais bem preparadas, mas certamente, no plano de pilotos, um campeonato excitante se descortina: a volta de Schummy, simplesmente o maior pulverizador de recordes da história, um Alonso hiper motivado e finalmente na Ferrari - sem desculpas, portanto. Um Massa querendo tirar o atraso, e os dois últimos campeões mundiais dividindo a Mclaren. Quietinho, um outro alemãozinho, simplesmente o vice campeão mundial não parece estar impressionado em estar fora dos holofotes, e certamente vai vir com apetite redobrado, além de mais experiente e seguro. No plano dos novatos, Hulkenberg parece ser um cara a ser observado, além de Kobayashi, claro. Bruno Senna, se conseguir alinhar, será uma atração a mais para os brasileiros, assim como Lucas di Grassi, cuja equipe, a novata Virgin, parece estar trabalhando direitinho em seu primeiro projeto.
Ah, e last but not least (último, mas não menos importante), parabéns ao piloto português João Barbosa, que ao lado de seus companheiros Borcheller, Rockenfeller e Dalziel, a borde de um Riley Porsche, conquistou a vitória na mítica prova "24 horas de Daytona" nos EUA.

DOMINGO


LEMA

Não vou lamentar a mudança que o tempo traz, não
o que já ficou para trás e o tempo a passar sem parar jamais
já fui novo, sim de novo, não
ser novo pra mim é algo velho
quero crescer,
quero viver o que é novo, sim
o que eu quero assim é ser velho.

Envelhecer certamente com a mente sã
me renovando dia a dia, a cada manhã
Tendo prazer me mantendo com o corpo são
eis o meu lema, meu emblema, eis o meu refrão

Mas não vou dar fim jamais ao menino em mim
e nem dar de, não mais me maravilhar diante do mar e do céu da vida
e ser todo ser, e reviver a cada clamor de amor e sexo
Perto de ser um Deus e certo de ser mortal
de ser animal e ser homem

Tendo prazer, me mantendo com o corpo são
eis o meu lema, meu emblema, eis o meu refrão
Eis o meu lema meu emblema, eis minha oração

sábado, 30 de janeiro de 2010

GUARDEM ESTE NOME: TIAGO FERNANDES, BRASILEIRO, ALAGOANO CAMPEÃO DO ABERTO DA AUSTRÁLIA SUB 18



























O título já diz tudo: pela primeira vez um tenista brasileiro conseguiu um título em um torneio de Grand Slam nas categorias de base. Com 17 anos recém completados, o tenista alagoano Tiago Fernandes jogou como gente grande a partida final contra o tenista australiano Sean Berman, não dando chances ao adversário, vencendo a partida por 7/5 e 6/3. Parabéns Tiago, esta é a luz no final do túnel do tênis brasileiro, pós-Guga!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

DOS LANÇAMENTOS E DAS OPINIÕES SUBJETIVAS E NACIONALISTAS



Esta semana tivemos a oportunidade de conhecer os novos bólidos de Ferrari e Mclaren. Já háviamos visto a nova Mercedes. A Mc laren vem com um carro deveras interessante, cujo design além de ousado é muito bonito estéticamente. No blog de James Allen, jornalista inglês que muitos acham ser mais importante do que realmente é, este afirma que a parceria entre Button e Hamilton é muito mais forte e harmoniosa que a de Massa/Alonso. Brincadeira de inglês, claro. Ele se refere ao clima cordial entre os dois pilotos (e campeões) britânicos na cerimônia de lançamento do carro ontem, destacando que na Ferrari a tensão entre os dois pilotos é bastante visível.
Oras, os dois inglesinhos podem até ter uma certa camaradagem, mas quem conhece a imprensa inglesa e o que ela alimenta em termos de rivalidade, sabe que isso é apenas "para inglês ver". Se Massa e Alonso demonstram alguma tensão, esta é verdadeira e nem poderia ser diferente entre latinos, altamente competitivos e com muito a provar, ambos. No caso dos ingleses, Button está se dizendo satisfeito em estar na equipe e bla bla bla, enquanto Hamilton, inteligentemente, joga a responsabilidade sobre os ombros do outro. Joguinho de cobras criadas, que se não forem bem administradas, fará a euforia dos adversários.
Em relação ao carro da Mclaren, é impressionante o grau de sofisticação (mesmo para uma categoria "top" como a Formula 1) no MP4-25. O bico alto, a exemplo do Red Bull da última temporada, as barbatanas que correm paralelo ao carro, e o carro foi desenhado com um difusor duplo, ao contrário do carro da última temporada, que teve o acessório adicionado ao seu projeto depois do início da temporada.
Na Mercedes, Ross Brawn declara que não deseja ver seu primeiro piloto, Michael Schumacher "dominar" Nico Rosberg, e que espera uma dura disputa entre os dois. Eu não. Acho que o "velho" Schummy vai fazer barba, cabelo e bigode da barbie germânica, só para colocar os pingos nos "is" logo de cara. Ele afirma que nunca desejou que Michael dominasse, e que na Ferrari ele dominava seus companheiros "porque era o melhor". Dificil disputar tal afirmação, principalmente vinda do homem que estava lá nos bastidores, mas que houve uma "ajudinha" em favor do alemão, isso é inegável, e eu nem vou repetir a ladainha "Austria 2002". Com Irvine também se via uma clara preferência ao primeiro piloto de Maranello então.
Semana que vem começam os testes coletivos na Espanha, e nunca é demais recordar que foram nesses testes de início de trabalhos que a Brawn começou a mostrar suas cores e a preocupar os adversários. Teremos uma nova surpresa este ano? Difícil dizer, mas as equipes grandes e seus departamentos de engenharia não vão ser pegas de surpresas em regulamentos difusos desta vez.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

E MORREU SALINGER


Pois é. Recluso, controverso, talentoso. O pai de Holden Caufield, o herói de " O apanhador nos campos de centeio" J.D. Salinger, morreu ontem em New Hampshire, nos Estados Unidos, onde vivia recluso há décadas, aos noventa e um anos de idade. Marcou gerações. Não dava entrevistas e nem se deixava fotografar. A mim, parece ter sido um grande cara. Há controvérsias. Descanse em paz. Toda vez que morre um escritor, principalmente um dos grandes, eu sinto o mundo um pouco mais vazio.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

CURTAS CONSIDERAÇÕES EFÈMERAS OU NÃO SOBRE A FORMULA 1 2010


Interessante a nova regra dos pneus: os dez primeiros colocados no grid de largada terão que partir com os mesmos pneumáticos com que se classificaram! Isso vai gerar uma nova série de variáveis, muitas vezes o décimo primeiro colocado no grid, em condições melhores de pneus poderá fazer diversas ultrapassagens, com as paradas nos boxes dos ponteiros para substituir as "sapatas" gastas. Interessante. Quanto ao novo sistema proposto de pontuação, também acho interessante, com o vencedor levando 25 pontos e o segundo colocado 18, ao invés dos vinte inicialmente propostos. Mas como purista e saudosista que sou, tenho saudades do velho 9-6-4-3-2-1, da época dourada da Formula 1, anos 60/70/80.
A Formula 1 está ficando com a cara mais latina também. Senão, vejamos: dos vinte e seis pilotos, nada menos que dez são latinos: Massa, Alonso, Barrichello, Alguersuari, Trulli, Senna, Lopez, di Grassi e de La Rosa. E o Sutil que é alemão, tem pais uruguaios. Faltando três vagas para serem preenchidas (apesar de muitos darem como certo a presença do russo Vitaly Petrov na Renault, ao lado do narigudo Kubica) a conta pode aumentar. Em relação à possível dupla da Renault, os russos e os poloneses não se bicam, será interessante ver se isso se refletirá no campo esportivo.
A Campos Meta parece ter sua situação mais complicada a cada dia que passa. Sem dinheiro, sem muitas esperanças, poderá dar lugar para a tal de Stefan GP que comprou o espólio da Toyota. Capítulos que irão render em breve, certamente. Adrian Campos certamente contava com a força do sobrenome Senna para atrair patrocinadores fortes, mas em algum lugar a coisa desandou. Os patrocinadores espanhois pelo jeito tampouco se empolgaram com a nova equipe, e o tempo "ruge".

domingo, 24 de janeiro de 2010

DOMINGUEIRAS....


Está chegando a hora da verdade e apenas 4 vagas para completar-se o grid para a temporada de Formula 1 2010. Ou menos. Parece que o argentino "tetinha" Lopez conseguiu mesmo, por mérito (brincadeirinha, onde se lê mérito, leia-se dólares kirchinianos) o posto de piloto da USF1, a grande escuderia norte-americana que estréia este ano.
Nelsinho Piquet em longa entrevista ao "Estadão" de hoje não acrescenta nada de novo. O mesmo blá-blá-blá de que errou, etc. Diz também que conversou com o pessoal da Stefan F1. Quem? Enfim, boa sorte a ele, mas a carreira de relevo acabou mesmo. Correr de camionetes na quarta ou quinta divisão da NASCAR é para iniciantes, não para ex piloto de Grande Prêmio com apenas 24 anos de idade. Afirma que deixou de ir para a Indy porque "tem muito brasileiro por lá. Sei.
Interessante a teoria do amigo blogueiro Carlos de Paula sobre a contratação de Nick Heidfeld para terceiro piloto da equipe Mercedes. Ele acha que se Schummy não conseguir ser competitiv0 e vencer corridas logo, não será surpresa se o seu "pescoço" começar a dar problemas. Para o hiper fominha Michael, vencer e vencer apenas interessa, e nisso eu concordo com o de Paula, a Mercedes contratou um terceiro piloto competente e que poderia pular imediatamente para um cockpit e ser competitivo.
Algumas coisas ainda acontecerão antes da temporada começar de fato. Nesse exato momento muitos pilotos estão negociando, barganhando para conseguir as última vagas disponíveis, e gerentes de marketing estão fazendo apresentações para empresas dos quatro cantos do mundo. O que realmente vai acontecer, ninguém sabe, afinal quem apostaria que a Brawn GP faria o campeão do mundo em sua primeira temporada? Esperar para ver.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

SHORT ONES AGAIN



Continuando na história das curtinhas: esta é para ler, anotar, recordar e conferir daqui a alguns anos: o promissor Felipe Nasr, atual campeão da Formula BMW européia assinou um contrato de "management" com o Steve Robertson. Ele que já é empresário de Kimi Raikkonen (e sócio na equipe de Formula 3) é um astuto administrador de carreiras, e foi procurado por literalmente, dezenas de jovens promessas. Ao firmar o contrato com o jovem brasiliense (apenas 17 anos) que deve competir por sua escuderia no Campeonato Britânico de Formula 3 desta temporada, sinaliza que acredita no piloto e que os brasileiros em breve terão mais um compatriota em condições de se juntar aos grandes. Boa Felipe!
A Mclaren, repetindo o que havia feito com o jovem Lewis Hamilton, acaba de assinar contrato com o jovem holandês Nyck de Vries, de apenas 14 anos de idade! O kartista, que aparentemente tem um potencial enorme terá sua carreira administrada por Anthony Hamilton, pai de Lewis, e se declarou estar em estado de êxtase. Não é para menos, eu que daqui a alguns anos certamente serei avô, já estou a procura de um empresário para meu futuro neto, e gostaria que ele pilotasse para a Ferrari ou a Mclaren. Alguém se habilita?
Jarno Trulli declarou estar muito bem impressionado com as facilidades de estrutura de sua nova equipe a Lotus, e que o que viu superou suas expectativas. Na mesma linha otimista, Rubens Barrichello se declarou super motivado e feliz na nova equipe, a tradicional Williams. De la Rosa também promete surprender seus críticos e fãs em 2010, assim como a equipe Red Bull declarou que quer ser uma "pedra no sapato" das grandes, Ferrari e Mclaren, e prometeram não repetir os erros da temporada passada, que tiraram a chance de seu piloto Seb Vettel,efetivamente vencer o mundial.
E assim caminha a humanidade.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

CURTÍSSIMAS


Daqui de fora, pobre mortais que somos, ficamos "pescando" os fragmentos de informações que os sites, blogs, revistas e jornais nos passam diariamente. Para passar a régua e fazer um resumão do que me parece interessante em relação ao próximo campeonato de Formula 1:
- A Sauber contratou o competente, mas azarado Pedro de la Rosa como companheiro do japonês Kobayashi. Posso estar enganado, mas tem gente considerando o Kamui o primeiro piloto da equipe, por ter sido contratado antes, e também por ter tido duas boas apresentações nas derradeiras provas do campeonato passado à bordo da Toyota do Timo Glock. Acho precipitado considerar o japonês um "superstar" no momento, duas apresentações iniciais boas eu já vi um monte de gente ter, e depois a coisa foi definhando, definhando.... Quanto ao de la Rosa eu o considero no mesmo nível de Fisichella, mas provavelmente mais motivado à esta altura da (quase) carreira.
- Estranho o Nick Heidfeld, piloto competente e que tem uma sólida carreira na categoria máxima ainda não ter sido contratado por nenhuma equipe. Vejo um desperdício de oportunidades aí, por onde andam os bons "managers"? A Renault poderia repetir a dupla da BMW e dar uma chance ao baixinho alemão ao lado do narigudo polaco.
-Valentino Rossi brincando com uma Ferrari de Formula 1. Namoro antigo, mas sem sexo, eu diria. (Sexo no caso seria a contratação efetiva do "Il dottore").
E tem mais coisas a caminho. Intervalo de temporadas é isso aí. Um monte de equipes querendo tirar seus projetos da gaveta, um monte de pilotos esperançosos em ter suas oportunidades, mas elas custam caro. As atrações para os aficcionados são as comparações das fascinantes duplas que irão alinhar nesse ano: Mclaren, com dois campeões mundiais ingleses, motivados e tendo muito a provar. A Ferrari com um motivadíssimo bi-campeão e um igualmente motivado Massa, com muito a provar. A Mercedes com dois alemães de gerações diferentes; um que nada mais teria a provar, mas que com sua excêntrica personalidade deve estar colocando toneladas de pressão sobre os próprios ombros, e outro, com tudo a provar e provavelmente a espinha gelada a esta altura, diante da (real) possibilidade de ser batido por um semi aposentado veterano. Mesmo que o seu nome seja Schumacher, esta não é uma perspectiva agradável. As outras equipes também vêm cheias de incógnitas: terá Hulk mais velocidade que o veteraníssimo Barrichello? Será Di Grassi capaz de estabelecer-se a bordo da nova Virgin? A Lotus com a dupla de veteranos Trulli e Kovalainen fará juz ao nome? Pontos a ponderar...
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domingo, 17 de janeiro de 2010

DOMINGUEIRAS : O HAITI É AQUI


Venho pensando na efemeridade da vida. No tempo que escorre rapidamente por entre os nossos dedos, como se fosse areia fina de praia deserta. Nos valores distorcidos e na falta de referências que temos para encontrá-los. Com tantos recursos de localização e navegação disponíveis hoje em dia (mapas, radares, GPS), estamos espiritualmente muito mais perdidos que os bravos marinheiros das pequenas caravelas de Cabral ou Colombo, que se lançavam às cegas aos mares "nunca dantes navegados". Quinhentos anos depois, conseguimos muito na área da ciência, das artes, da psicologia, mas nada na política. Continuamos na idade média, obscurecidos por mentiras e repetições de mentiras. Camadas e camadas de versões encobrindo a verdadeira face dos fatos. Buscamos ávidamente a felicidade e muitos de nós não temos a mínima idéia do significado disso.
Hoje acordei meio melancólico, porque o "Haiti é aqui." Não adianta olharmos para o outro lado, fingirmos que está tudo bem, porque na verdade, não está. Precisamos repensar nossa maneira de viver em sociedade. Se todos levarem vantagem, vamos empurrando as desvantagens para quem? Para os haitianos do mundo, decerto, e eles são tantos...
Aquele motorista das enormes e estúpidas SUV, que ultrapassa pela direita, que força seu caminho pelas pistas precárias de nossas estradas, que compra DVD pirata e suborna guardas e usa propina como quem usa um cartão de visitas, exibe-se orgulhoso para seus filhos, é considerado um "vencedor". Pobre coitado, e pobre filho. Ele que lê as "Vejas" da vida e imediatamente adquire sólido conhecimento sobre tudo, não sabe de nada. Não exercita seu espírito crítico, que aliás nem sabe direito o que significa, mas opina sobre tudo. Com autoridade.
A maior emissora do país, que ainda é perigosíssima em formar opiniões só mostra aquilo que lhe interessa. Seus noticiários são ações casadas com marketing. As outras, ao imitarem-na, empobrecem a capacidade de reflexão e discussão. Recentemente um pseudo-grande jornalista foi infeliz numa declaração que vazou em áudio sobre os garis, e foi execrado em praça pública. Claro que não compartilho com a opinião de Boris Casoy, mas ele tampouco é o monstro que a esquerda hipócrita pinta, aproveitando-se do fato de ele ter opiniões diversas. A mesma esquerda que abre a boca para falar em democracia e abominar a Ditadura e que lambe os pés de lixo como Chaves e Fidel. Medíocres.
Peço desculpas pelo desabafo. Hoje o Haiti é aqui. Mas vamos em frente, que amanhã será um novo dia. Quiçá muito melhor! Abraços.

sábado, 16 de janeiro de 2010

O BOM E VELHO ROBERTO "DOM QUIXOTE" MORENO





A edição on line da revista inglesa "Autosport" traz uma entrevista do piloto brasileiro (nunca diga ex piloto para o baixinho) Roberto Moreno, concedida em Londres por ocasião do "Autosport International", prestigioso evento anual promovido pela revista. A revista, imodestamente começa a matéria perguntando a Moreno se ele lê a publicação desde sempre, o que ele confirma. Ele diz que gosta muito de corridas e mesmo estando fora da Europa há doze anos, a revista o mantêm informado sobre o mundo do automobilismo europeu. O entrevistador lhe diz que ele não se parece nem um dia mais velho de quando venceu o título europeu de Formula 3000 em 1988, e Moreno afirma não se sentir mais velho, e que ainda é rápido e "afiado". Afirma ter uma vida feliz, e uma carreira satisfatória e que é um dos poucos pilotos que saiu do Brasil sem dinheiro e alcançou a Formula 1. Conta sobre seus dias em Brasília e como foi seu grande amigo Nelson Piquet que lhe deu conselhos e um "empurrãozinho" para que começasse a correr de carros diretamente na Inglaterra, após ter competido em karts no Brasil. (Isso seria seguido logo após por Ayrton Senna e outros, mas Moreno foi pioneiro também nisso).
Conta como com um orçamento de apenas treze mil libras esterlinas conseguiu fazer 22 provas em seu primeiro ano de Formula Ford na Inglaterra (1979) e que após assinar para correr pela equipe Van Diemen, já não mais precisou pagar para correr. Discorre sobre a continuação de sua carreira, fala das dificuldades e de como conseguiu a vaga do acidentado ( teve um braço decepado em um acidente de helicópteros) Alessandro Nannini na Benetton, ao lado do amigo Nelson Piquet - que culminaria com uma histórica e emocional dobradinha da dupla no Grande Prêmio do Japão em 1990.
Valeu baixinho!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

DIA TRISTE



































Hoje me pus a pensar no Haiti. Pensei, pensei e não cheguei a conclusão alguma. Me falta o alcance e talvez a inteligência para imaginar as dimensões da tragédia e o porque de tantas coisas ruins acontecerem a um povo só. Pobreza, miséria, indigência, tragédias humanas e catástrofes naturais. Num pequeno e pobre país da América Central. Insignificante em quase tudo, menos na desgraça, onde é graduado. Pena.
Penso na família e nas muitas e muitas pessoas ajudadas pela doutora Zilda Arns. Penso nos militares brasileiros, jovens simples, de famílias e origens idem, trabalhando duro e servindo. Dia triste.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CURTAS E EFÊMERAS CONSIDERAÇÕES




Schummy testando um carro da GP2, enquanto os pilotos novatos são proibidos pelo regulamento de efetuarem qualquer teste. Parece injusto e é. Não discuto que seja um grande negócio para a Formula 1, ainda esfolada por tantos escândalos recentes ter o seu maior vencedor de volta, mas há que se ter equilíbrio e praticar justiça. Jean Todt, velho companheiro de armas do teutônico queixudo na presidência da FIA, parece meio suspeita esta permissão especial. Sei não.
Nelsinho Piquet correndo na Nascar. Seria o caso de dar uns dez passos para trás para pegar impulso e tentar correr para a frente novamente? Sei não. De tudo o que ocorreu, ainda deve sobrar um custoso processo na justiça européia ( sempre escrevo justiça com minúsculos mesmo - pelo menos para a justiça dos homens) para os Piquet "pere et fils". Correr na quarta divisão da Nascar me parece meio sem propósito, pelo menos em termos de tentar resgatar a carreira. Pelo menos de muro ele entende como poucos.
O Jornal italiano "Corriere della Sierra" traz hoje uma nota no mínimo intrigante: que Bruno Senna deixará a problemática equipe espanhola Campos-Meta antes mesmo do início da temporada e correrá pela Toro Rosso. Vejamos: são preocupantes as notícias em relação à situação da equipe ibérica, que não parece ser capaz de fechar seu pacote econômico e muito menos o técnico. Notícias dão conta que os pagamentos à Dallara que está fabricando o carro, estão atrasados, não sabemos quem será o segundo piloto, nem mesmo os patrocinadores. Parece que para Senna, a Toro Rosso seria uma opção mais plausível, e certamente ele teria condições de "peitar" o médio Buemi. Sobraria para o Jaiminho, mas este talvez se acomodasse na Campos-Meta, sendo espanhol também. Veremos.

domingo, 10 de janeiro de 2010

DIGRESSÕES DOMINGUEIRAS E MUITO PESSOAIS





Chamou-me a atenção, recentemente, ter lido em mais de um site as declarações do ator norte-americano Alec Baldwin que se considera um fracassado. Só pelo fato de ter sido marido da belíssima Kim Basinger no auge de sua beleza, apesar do final melodramático do relacionamento, já o retiraria da lista dos fracassados em minha opinião. Mas, vamos adiante. Um homem que aos cinqüenta e um anos de idade estrelou produções dirigidas por gente de muito prestígio em Hollywood, que foi indicado ao Oscar e venceu o Globo de Ouro ( para séries de TV), jamais deveria se sentir assim. A menos que... È aí que reside o problema. Seres humanos são criaturas complexas e como sempre afirmo em minhas palestras, cada um de nós tem um história pessoal única e intransferível. Para um garoto nascido numa comunidade pobre oriundo de uma família humilde, chegar a freqüentar um curso superior e possuir uma casa própria é um passo e tanto. Para o filho de um super astro do futebol, como Pelè, ter sido goleiro titular do time do Santos, pode não ter parecido o suficiente e o levou a trilhar caminhos menos nobres (Edinho). Espera-se do filho de um tricampeão mundial do quilate de um Nelson Piquet, no mínimo um número igual de títulos, mas a coisa não é bem por aí. O tetracampeão Alain Prost tem um de seus filhos, Nicholas, tentando se estabelecer como piloto profissional há anos, e ele ainda está bem distante de chegar à Formula 1. Os filhos de outros tri-campeões igualmente tentaram e não foram bem sucedidos: Geoff, Gary e David Brabham eram pilotos talentosos, mas sem impacto algum na categoria máxima. E o que dizer dos dois filhos de Niki Lauda? Mathias se arrastava nas provas de GP2 e continua a envergar (mal) o nome da família nas provas de DTM. Paul Stewart também tentou e o máximo que conseguiu foi uma vitória na Formula 3 inglesa, antes de perceber que seus principais atributos estavam no gerenciamento de carreiras. Subsequentemente marcou um gol de placa ao derrotar um câncer prematuro e continua a desfrutar uma vida produtiva ao lado de seu pai, Sir Jackie Stewart e sua bela mãe Helen. Por esse prisma, portanto, Nelsinho até que não se saiu tão mal.
Para aqueles que criticam Damon Hill, considerando-o piloto inexpressivo (opinião contrária à minha, pois ninguém ganha 22 Grandes Prêmios por acaso), há que se ponderar. O cara começou a carreira tarde, em meio a um monte de dificuldades, e só alcançou a Formula 1 após os 30 anos de idade. Mas o que isso tem a ver com a história de Alec Baldwin? Tudo, pois trata-se de expectativas e resultados. Quando Emerson Fittipaldi deixou sua São Paulo natal em meados de 1968, se nada houvesse acontecido, se o dinheiro tivesse acabado e sua carreira idem, ele provavelmente teria voltado e se estabelecido como próspero empresário. Ninguém o cobraria por nada, afinal, não havia parâmetros anteriores. Quando seu irmão Wilsinho foi para a Europa e não conseguiu o mesmo nível de sucesso, a pecha de "fracassado" logo começou a ser ventilada. Idem para o sobrinho Christian (filho de Wilsinho) que apesar de carreira mais que vitoriosa nas categorias de base, e apresentações muito decentes na Formula 1 ainda é considerado um "piloto menor". As expectativas em relação a ele eram parecidas com as que hoje se concentram em Bruno Senna. Complicado. Dependendo do degrau da escada de onde você começa, a cobrança pode ser insuportável. Bem fez Jayson, filho homem mais velho de Emerson, que jamais quis competir com as expectativas e a sombra do pai, e vive feliz na Flórida com sua família e sua carreira ligada as artes. Muitos filhos de pais famosos tentam emular os sucessos e as glórias de seus progenitores, mas nem todos conseguem atingir um grau satisfatório de resultados na jornada.
Portanto, cada um de nós estabelece uma meta de sucesso de acordo com o nosso pedigrée e nossa capacidade. Algumas dessas metas são realistas, outras absurdas. Esperar que o filho de Tiger Woods supere os recordes de seu pai num campo de golfe parece irreal, tão absurdo quanto as peripécias do mesmo entre quatro paredes!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

CURTAS E OBSERVAÇÕES SOBRE PALAVRAS DESNECESSÁRIAS



Velho, velho ,velho aquele ditado que diz que em "boca fechada não entra mosca". Entre temporadas, época meio besta onde os pilotos estão inativos e doidos por algum tipo de atividade, aparece um jornalista com um gravadorzinho, começa um papo descontraído e pimba! O fulano falou besteira! Hoje eu li que o Lewis Hamilton andou se gabando de haver "detonado" o Fernando Alonso em seu primeiro ano na categoria, em 2007. Realmente, Hamilton como novato que era, fez um tremendo campeonato e surpreendeu a todos. Mas detonar? Não foi exatamente isso que aconteceu, eles terminaram empatados em pontos e a equipe Mclaren favorecia claramente ao inglês em detrimento do temperamental espanhol. Eu também teria orgulho em andar na frente de um bicampeão mundial em carros semelhantes em minha primeira temporada, mas acho que ficaria saboreando isso de boca fechada. Questão de opinião.
O Kovalainen também andou dando entrevista, dizendo que se tornou um piloto bem melhor após sua passagem de duas temporadas pela equipe Mclaren, e que se sente mais apto, mais preparado do que quando pilotou para a Renault. Òbvio demais, sempre melhoramos, especialmente um "pé de breque" como o finlandês. Ainda bem que blogs não derrubam árvores para serem lidos, pois isso seria um desperdício grande. O nariz grande do Kubica, aliás piloto dos bons e da estirpe de Raikkonen, vai disputar o Rally de Montecarlo este ano. Sempre gostei de pilotos versáteis, como nos velhos tempos em que os astros de Formula 1 corriam de carros turismo, de Formula 2 e tudo o que aparecesse na frente. Quem gosta de acelerar adora um desafio novo!
Parece que a equipe americana de Formula 1 já tem uma data para os primeiros testes de pista para seu misterioso bólido. Eles planejam efetuar as provas numa pista no Alabama, antes de viajar para a Europa e se juntar aos seus pares nos testes preliminares na Espanha. Hummmm, veremos. Em relação a pilotos, Peter Windsor diz que tem a opção de escolher dez bons profissionais disponíveis no mercado, e que a escolha é difícil justamente por isso. Me engana que eu gosto. Se aparecer um zé arruela qualquer com um saco de dólares, ele senta no carro na mesma hora. Pena que eu não consegui ganhar a Mega Sena da virada, pois as conversações estavam em estágio avançado!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PENSAMENTOS IMPERFEITOS, DESCONEXOS E DOLORIDOS


Doloridos por causa da minha coluna, que apitou por "help". A gente vai forçando, forçando e uma hora a coisa pede arrêgo.
Época meio parada, cheia de especulações sobre o futuro, sobre a temporada que se avizinha. Bolas de cristal a todo vapor e gente dando pitacada a torto e a direito. Vou dar umas pitacadas também, se me permitirem.
Previsões da Formula 1: Acho que o Schummy vem com tudo e dependendo do carro que a Mercedes lhe entregar, vai andar na frente. Rosberguinho, apesar do jogo de cena pré-temporada "não serei o segundo piloto" (lembro de um certo Rubinho falando isso lá por volta de 2000 - há exatos 10 anos!), terá que melhorar muito sua presença para fazer frente ao Herr Fuhrer! Na Ferrari acho que Massa vai dar trabalho a Alonso sim, mas este não repetirá o erro que cometeu quando era piloto da Mclaren (de certa maneira menosprezou o novato Hamilton) e vai estar na ponta dos cascos - será sem dúvida fascinante observar o desenrolar de uma batalha que antes de tudo será eminentemente psicológica, pela primazia dentro da equipe.
A Mclaren é outra equipe que traz um interessantíssimo duelo à tona: simplesmente os dois últimos campeões mundiais - e ainda por cima ingleses ambos! Minhas fichas estão em Hamilton, mas Button não tem nada de bobo e a batalha será deveras interessante.
Na Red Bull vejo outra acachapante vitória de Sebastian Vettel sobre o xarope do Webber, e conforme o que Adrian Newey lhe entregar em mãos com fortíssimas chances de conquistar o primeiro título - isso aos 23 anos de idade!
Rubens Barrichello deve fazer um bom e honesto trabalho na Williams, mas terá no jovem e talentoso Hulkenberg um desafio motivador: o veterano com velocidade suficiente para segurar as pontas frente ao novato rapídissimo e impetuoso. Bons duelos internos à vista.
A Virgin Racing é a equipe novata mais estruturada aparentemente, e conta com a experiência de Glock e o novo talento de Di Grassi. É esperar para ver, tenho a impressão de que as coisas estão sendo feitas à contento por aquelas bandas e o ano promete.
Na Campos Meta, já com Bruno Senna confirmado há algumas semanas, a preocupação é com as finanças e a a aparente fragilidade da equipe, que nem anunciou o seu outro piloto ainda. Senna deve concentrar-se em adquirir quilometragem e a prender os macetes.
A Renault conta com um talentoso piloto em Robert Kubica e pouco mais que isso. Após os escândalos todos, os franceses têm muito a provar, a si mesmos e ao mundo esportivo em geral. O segundo piloto ainda não foi anunciado, e há chances que seja o talentoso e subestimado Nick Heidfeld.
Na Sauber, após todas as reviravoltas, a boa nova é a presença do japones Kamui Kobayashi, que causou ótima impressão em suas duas únicas corridas no final do ano passado. Peter Sauber, no entanto, é um homem experiente e sabe conduzir uma equipe com recursos modestos. Não deverá fazer feio em 2010.
A equipe Lotus assinou com uma dupla de pilotos experientes, Jarno Trulli e Heikke Kovalainen, ambos um degrau abaixo dos principais contendores ao título, mas seu problema não é exatamente os pilotos e sim um duvidoso pacote técnico. Além da origem dos financiadores, da qualidade dos técnicos e uma série de variáveis.
A Force India viveu uma incrível evolução na temporada passada, surpreendendo aos seus mais incrédulos críticos e tem tudo para manter sua curva ascendente. Vijay Malya provou ser mais que um rostinho bonito (brincadeira) e ao contrário de outros aventureiros sem prévia experiência no automobilismo, demonstrou boa dose de competência na direção do time. Seus pilotos Sutil e Liuzzi são daqueles que ainda têm muito a provar e vão vir com apetite.
A Toro Rosso manteve um surpreendente Buemi (a quem eu particularmente não considerava capaz de terminar a temporada) e talvez o espanhol Jaimito. Sem o projeto de Adrian Newey, pode patinar um pouco, e aparentemente está a venda.
A última incógnita da nova Formula 1 é a equipe americana, a USF1, do Peter Windsor e Ken Anderson. Não vimos projeto técnico e um dos nomes mais fortemente vinculados a ela, o argentino Lopez, não impõe respeito. Pode ser o maior fiasco ou a maior surpresa da temporada, mas dificilmente será uma Brawn.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

FORA DE COMBATE


Estive, graças à minha coluna, meio fora de combate. Volto em breve, comentando e dando pitacadas nos mais diversos assuntos. Abraços.

sábado, 2 de janeiro de 2010

PRIMEIRO POST DO ANO: CHEIO DE BOAS INTENÇÕES.


























Todo ano é a mesma coisa: tentamos entender onde e porque erramos, procuramos renovar as esperanças e enchemos nossas cabeças e agendas de planos. Boas intenções. Renovamos esperanças, procuramos varrer para longe os maus fluídos e nos concentramos nas boas vibrações. De ação mesmo, para os blogueiros que como eu escrevem sobre automobilismo, muito pouco. Isto não significa absolutamente que não tenhamos coisas interessantes para ler, muito pelo contrário. Adoro história, e claro, adoro história do automobilismo. Nessa época do ano, alguns blogs trazem material precioso para nós que gostamos de saber um pouco mais sobre as corridas e sobre aqueles que correm, não apenas aquelas informações pausterizadas "a la assessoria de imprensa" tão em moda hoje em dia. Vou citar alguma pérolas recentes: no blog do Saloma (http://www.interney.net/blogs/saloma/) o Tony Seabra publicou uma série de 4 maravilhosos artigos sobre o piloto Paul Frere. Digno de ser lido e salvo e impresso. Linda homenagem. N0 http://jcspeedway.blogspot.com/, o João Carlos, meticuloso como sempre, traz um perfil excelente do Jacky Ickx, um dos meus pilotos prediletos. O Paulo Speeder, o portuga mais brasileiro que conheço, ou vice versa, no seu sempre exponencial http://www.continental-circus.blogspot.com/, também faz uma homenagem ao piloto belga, em capítulos. Vale a pena ler e curtir as lindas fotos. O blog do Carlos de Paula, que tem uma memória prodigiosa e uma incrível capacidade de escrever, muitas histórias sobre corridas dos anos setenta e oitenta. No http://cadernosdoautomobilismo.blogspot.com/, o Daniel Medici sempre tem uma abordagem para lá de interessante em seus textos, misturando suas (e minhas) duas paixões: automobilismo e cinema. Vale a pena visitar.
O mestreJocahttp://mestrejoca.blogspot.com/ também sempre traz boas surpresas para os saudosistas. O Rui Amaral, com seu excelente http://ruiamaraljr.blogspot.com/, também nos brinda com incríveis histórias de quem esteve lá dentro e que ainda é mordido pelo "bichinho" da velocidade. São tantos blogs interessantes, que temos que ter cuidado para não esquecer nenhuma deles. Tem o blig do Groo, http://blogdogroo.blogspot.com/ sempre espirituoso e claro, sempre tem os blogões: o do Flavio Gomes (excelente quando se limita a escrever sobre automobilismo, triste quando se aventura pela política), o do Fabio Seixas, o do Rafael Lopes, o do Rodrigo Mattar, do Ico, do Rianov e muitos outros.
Bom ano para nós!